quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Garuva com Direito a Mergulho nas Águas Congelantes do Rio São João

 Este foi mais um pedal em uma região que gosto muito. Na verdade Garuva foi meu primeiro pedal saindo de Joinville, isso há quase cinco anos atrás. Na época fui até a cidade e liguei pra minha esposa, ela foi de carro até lá, almoçamos juntos e voltamos de carro. Hoje porém, segui além da cidade até a região do Rio São João e depois até o Pedágio de Garuva. Saí de casa e segui sempre pela região rural, Estrada da Ilha, Estrada do Oeste, Caminho Curto (nem tão curto assim), Estrada Palmeiras, Estrada Celso Ramos e enfim Garuva.






Seguindo para a Estrada do Caminho Curto me deparei com um rio sem ponte, de acordo com um homem que estava por lá a água carregou a ponte. Achei meio improvável. Mas o fato é que quem precisa de ponte? Vim em busca de aventura e não era uma pontezinha qualquer que vai impedir isto.



Depois dessa região cheguei em um local que frequentava muito na minha adolescência. Meus pais sempre nos levavam aos fins de semana. O rio Pirabeiraba, na época íamos cedo pra conseguir lugar em baixo da figueira. Minha mãe gostava de passar os domingos acampando ali.



Agora que ela se foi e recordando aqueles momentos, a saudade bateu forte. Me assentei na ponte e chorei lembrando dela, ali sozinho sem ninguém ver, era eu e as memórias....
Depois fui até a Estrada Palmeira, outro local legal com asfalto novo e pouco movimento.


Doido pra quebrar outro dente.

Quando cheguei em Garuva, lembrei de uma região que tinha visto na internet, o Rio São João, e resolvi procurar. Segui pra o interior da cidade, quando cheguei na Estrada Otto Roeder, instintivamente meus lábios sorriram e pensei estou em casa. Mato, morro, vários rios, tudo o que eu preciso pra garantir a aventura.






Apesar de suas águas limpas e claras, dá pra ver o fundo, engana-se quem acha que este rio é raso. Fiquei um tempo com os pés na água pra me habituar com a temperatura e depois saltei. A um metro da margem não dava mais pé. Devia ter mais de 2 m. de profundidade. Dei um mergulho e saí pra me aquecer no sol. A água estava fria que chegava a doer. Mas não sou de perder viagem, tinha que entrar.
Depois de seco pelo sol quente, fiz um lanche e segui pela estrada sentido norte. Saí pra BR 101 um pouco antes do pedágio. Fui até o Sau enchi a garrafinha de água descansei e voltei. O sol estava castigando. O retorno foi pela BR até o Rudnick depois entrei pra pegar a Estrada da Ilha.





Cheguei em casa com 88 km rodados num pedal de lembranças, banho de rio e de muita diversão. Almocei e fui levar as crianças pra escola, de bike é claro.

















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