Poço Grande com Pedal na Trilha

Este fim de semana repeti um pedal que havia feito em março, como é bom vale dobradinha. O local é muito bonito, com paisagens rural e estradas boas pra pedalar. Saímos em 20 bikers da loja Pedal na Trilha e seguimos para a zona sul. 

Foto de Mauro Fanha. Dispensa legenda. 

 Foto de Mauro Fanha.

Foto de Mauro Fanha

No percurso é possível encontrar diversas árvores com frutos, como é época de Tangerina paramos para um pitstop rápido e comemos algumas.

Desse ponto em diante, ficou acertado com o pessoal da organização pra dividir o grupo em dois, pois tinha gente com sangue nos olhos, então persegui um grupo que tava puxando a frente e percorremos mais da metade do pedal juntos num ritmo forte, o bicho pegou e não aliviava. Na BR 280 encontramos uns ciclistas em sentido contrário, provavelmente do Audax 600, mas não vi nenhum conhecido.

Cheguei em casa bem cansado mas com senso de dever cumprido, mais 75 km percorrido em boa companhia. Abraços e até a próxima aventura.

Vila da Glória com Gaby

Este foi um pedal muito especial, por vários motivos. Primeiro era o aniversário do meu pai, a família se programou pra fazer uma surpresa pra ele na Vila. O outro motivo pra tornar esse pedal inesquecível foi que levei minha filha Gabriela (4 anos) comigo. Era impossível conter tanta ansiedade, ela pegou sua bolsinha com lanche e onde eu ia ela ia atrás com medo de eu ir sem ela. Até me perguntei quem seria mais maluco, eu por levar ela, minha esposa por ter deixado ou a Gaby por ter aceito rsrs.

Depois que atravessamos a baia da Vigorelli a Gaby começou a demonstrar sinais de cansaço, então eu falei pra ela cantar alguma música pra espantar o sono. Por um bom trecho ela cantou "Boi da Cara Preta", desse jeito quem corria o risco de dormir era o papai. A emoção da Gaby pedalar era tanta que dizia pra todos que encontrava que estava vindo de bicicleta de muito longe e indo pra muito longe. Ao chegar na casa do pai, os parentes todos já estavam lá, ninguém conseguia acreditar que levei minha pequena aventureira junto. Após um banho e uma breve história da viagem relatada pela própria, fomos jantar e comemorar o aniversário do meu pai.

Eu e meu velho

No domingo cedo saímos da cama pra pescar e acompanhar um belo espetáculo da natureza, o nascer do sol. 

Depois da pescaria minha esposa chegou de carro. No fim da tarde colocamos a bike no carro e vim de carona, confesso que me arrependi de ter retornado de carro quando vi a fila na balsa. Ficamos esperando uma hora e meia. Mas faz parte. Fiquei muito feliz com este pequeno pedal. Mesmo sendo uma kilometragem de treino (30 km) os motivos valeram a pena. Abraços e até a próxima aventura.

Pedal da Mari Subida do Rio Manso

Esta é mais uma edição do pedal da Mari de Jaraguá do Sul. Já fazia tempo que queria fazer um pedal com ela e sua turma. Este pedal reúne ciclistas de várias cidades. Neste, quase 300 pessoas fizeram a inscrição, porém o tempo frio com possibilidades de chuvas fez com que houvessem algumas faltas, mesmo assim, 260 bikers compareceram ao evento. Eu e meu amigo Joviano partimos de Joinville com as bikes no carro. Fomos uns dos primeiros a chegar na Scar em Jaraguá do Sul. Logo foi chegando o pessoal e formando um grande exercito de bicicletas. A subida do Manso não é tão manso assim, saímos de 30 metros acima do nível do mar e atingimos altitude acima dos 1100 metros. Como diz o slogan deste pedal "O Manso é para os Bravos", assim pude constatar na prática o grau de dificuldade que a serra apresenta. 

Foto de Edson Fischer

 Foto de Edson Fischer

Foto de Edson Fischer

Na primeira parada pra hidratação, reencontrei outros amigos, e constatei porque a Mari junta tanta gente em seus pedais, a mulher é muito carismática, conversa com todos, e tem uma organização sem igual. No pedal tinha free energético, barra de cereal, frutas e água. 

Saímos da área urbana de Jaraguá e logo começou a estrada de chão e de cara uma subida. A estrada do Rio Manso está sempre subindo alternada com picos bem inclinados, então como diria uns amigos força na coxinha. A paisagem ao redor é de tirar o fôlego, por isso apreciei bastante na subida, porque na descida não dá pra prestar atenção em outra coisa, a não ser na pilotagem da bike. 

Foto de Kleiton Daros Darolt 

Neste ponto da estrada é a divisa de Jaraguá do Sul com Joinville, o restaurante fica pouco a frente dessa bifurcação, muitos ficaram por aqui. Eu mais mais um grupo grande sedentos por mais adrenalina subimos mais 15 km, e depois descemos para almoçar, este trecho também tem muitas subidas, porém vale a pena.

Seguimos sempre subindo, a cada curva imaginávamos que iriamos descer, ledo engano, tinha outra subida. Porém quanto mais subia a paisagem ficava mais bonita, isso compensava o esforço.

Quando chegamos no topo aos 1140 metros de altitude estava muito frio, o vento fazia barulho nas árvores, sorte nossa que estava a nosso favor. Tirei algumas fotos e retornei pra não esfriar o corpo, porque a fome já estava forte e juntar fome e frio já é demais pro meu psicológico.

 Foto de Edson Fischer

 Foto de Edson Fischer

Tirei umas fotos com a galera da Chivunk do meu amigo Jocelio.

Voltamos pelo mesmo caminho só que agora é só descida, tudo o que penamos pra subir descemos em poucos minutos. Com muito vento na cara. Descemos até o restaurante, onde além do almoço com música ao vivo, tinha sorteios de brindes, não tive sorte dessa vez. Depois do almoço, partimos para a última etapa mais 30 km até o ponto de desagrupamento na Scar.

Arrumamos as bikes nos carro, e partimos pra casa descansar. Chegamos na Scar com 90 km rodados, porém com um grau de dificuldade que superou outros pedais bem maiores que eu fiz. Confesso que cheguei mais cansado que no Audax 200. Mais um pedal com amigos, em lugares que ainda não conhecia e a certeza que ainda tenho muitos lugares pra desbravar. O Manso é para os Bravos, eu me senti um bravo neste dia. Abraços e até a próxima aventura.