quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Lost no Rio Manso

No sábado à tarde, numa conversa com o Canela pelo Zap, decidimos fazer um pedal no domingo, mas tinha que ser um pedal na serra, entre várias opções, decidimos fazer o Rio Manso, a dona Andreza ainda deu o maior incentivo, não sou muito fã de pedal dominical, mas gostei da ideia. Já tinha feito um pedal no sábado, mas foi bem light, então bora subir as Mamas, descer o Canivete, subir e descer o Manso. Decidimos fazer o Rio Manso até a última capela e procurar uma cachoeira que tem na região. Vivemos um dos capítulos do Lost, mesmo num lugar tão conhecido por nós. Depois do susto podemos dar risadas. 








Logo depois da bica da água o tempo mudou e começou a chover, e o movimento de carros foi aumentando, formando lamas, quando chega a parte mais inclinada, passou um caminhão que foi destruindo a parte sólida da rua, o jeito foi encarar o trilho de lama. Chegamos na ultima capelinha descemos uma trilha que tem atrás, muito escorregadia, descemos segurando nas raízes das árvores, depois de alguns escorregões, chegamos no paraíso. Primeiro na primeira queda, e depois um pouco mais a baixo na queda principal com uma piscina natural boa pra um banho, pena que tava chovendo e frio, o banho fica pra uma outra oportunidade. Foi minha sétima passagem pelo Manso e não me acreditei que não conhecia este lindo lugar, acho que o Édem fica por aqui.










O Canela saiu pra explorar a região e desceu umas pedras, quase pisou numa cobra Jararaca, e depois não conseguia mais voltar, as pedras molhadas estavam muito lisas, achei um galho de árvore e joguei pra ele se segurar, mas deixou cair na correnteza da água, com medo da cobra tentou subir outra pedra, viu um clarão no mato e achou que era a estrada, então seguiu a luz. Eu voltei pra estrada e comecei a gritar pra ele seguir a minha voz, só que ele não ouvia por causa do barulho da água. Voltei pra trilha e desci até a cachoeira, e comecei a gritar novamente, aí ele respondeu. Estava totalmente desorientado chegou a usar o Strava pra localizar a rua, engatou o pé num cipó e saiu rolando morro abaixo, da onde eu tava só dava de ver o mato se mexendo e o barulho de galhos quebrando, até que conseguiu sair na cachoeira novamente. 


O zig zag demonstra as tentativas de achar uma trilha e voltar pra cachoeira, se não tem uma, o Canela faz.

Depois que o aspirante a escoteiro achou o caminho demos muita risadas, acho que alguém precisou trocar de calças, depois disse que era lama, não sei não. Resolvemos descer o Manso, os pontos de lama estavam bem escorregadios, o cuidado foi dobrado, sorte a nossa que a chuva parou. Logo o sol voltou com tudo, e já estava próximo do meio dia, paramos no Posto Mime pra um lanche e seguimos pra serrinha Canivete com a intenção de almoçar em casa. Na serrinha o calor foi de torrar, com pouca sombra, o jeito era encarar. No caminho mandei uma msg pra minha esposa avisando que o Canela iria almoçar conosco, pra ela incrementar o rango porque o guri come bem. 



No almoço enquanto era relatado a história pra Andreza, dávamos risadas de tudo. Certos de que a aventura valeu a pena, e quem sabe retornar lá e tomar um banho na cachoeira, e prometo não deixar o Canela sair da trilha. Mais 120 km pra conta e bravo com o Strava que me boicotou.  Abraços e até a próxima aventura.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Serrinha Alpina e Salto II

No último sábado juntamos a galera pra fazer um pedal raiz, no interior do Vila Nova, fizemos um roteiro com morros e depois um banho de rio pra fechar com chave de ouro. Como o histórico da Serrinha Alpina não é dos melhores, tratando-se de chuva, sempre que marcamos acaba chovendo. Esse pedal deveria ter acontecido no sábado anterior, mas por motivo de instabilidade climática foi adiado. O que me faz recordar que em 2016 ficamos um mês adiando este mesmo pedal, até que cansamos de marcar, mudamos de estratégia, não citamos mais o referido lugar, passamos a marcar com o codinome "Praquele Lugar" assim conseguimos enganar o tempo e realizamos o pedal, desta vez não foi diferente e usamos a mesma estratégia. 





Desconfiado de que foi enganado, o tempo foi mudando com a aproximação da Serrinha, as montanhas do final do Vila Nova foram encobertas pelas nuvens, mas conseguimos fugir da chuva que se anunciava. O objetivo do pedal  era a diversão e também um pouco de desafio, vários dos que estavam ali nunca tinham subido a Serrinha, e pra nossa alegria tiraram de letra. 














Depois partimos para o Salto II, aí o sol se escondeu de vez, mas o calor continuou, quando chegamos no rio Piraí na ponte de madeira que era coberta, paramos pra tomar banho de rio, mas só eu e o Fernando entramos na água, como estava nublado, dava a impressão que a água estaria muito fria, mas não. Estava bem gostosa, valeu a pena dar uns mergulhos.


Depois de regenerados com o banho, seguimos para o pastel da Rodovia do Arroz, um caldo de cana pra refrescar e muita conversa com os amigos, vários deles já tinham seguido seu caminho. 


Foi um pedalzinho muito bom e divertido, e conseguimos pedalar sem a chuva, diz a lenda urbana que se não mencionar a Serrinha consegue andar por lá sem se molhar. Mais um dia na Cia dos amigos. Quando chegou a tarde recebi um convite para outro pedal no Rio Manso que aconteceria no domingo, mas isso é assunto para o próximo post.  Abraços e até a próxima aventura.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Segundo Pedal da República em Garuva

Aconteceu no feriado de 15 de Novembro o Pedal Light: Segundo Pedal da República em Garuva, este evento entrou no calendário oficial da cidade, como ninguém tem sucesso sozinho, tivemos a honra de unir três equipes na organização deste evento: Jedbike Projeto Pedal Light, Pedal sem Rotina, ambas de Joinville e Garuva Bike Clube lá da terrinha anfitriã da festa. Na primeira edição no ano passado, tivemos a participação de 65 ciclistas, esse ano porém, o número mais que triplicou, fechando em 208 ciclistas ávidos por aventura. Para a maioria o pedal começou bem antes, em outras cidades, marcou presença a galera de Joinville, Jaraguá do Sul, Garuva, Itapoá, Guaratuba, Paranaguá, Curitiba, São Bento do Sul e outros lugares, pra chegar até o local, foram de carro, van e o tradicional bonde, onde o ciclista já sai pedalando de sua cidade. De Joinville saiu um bom de 40 ciclistas. Nos deram a honra de sua presença os fotógrafos Kah Moreira, Everton Bitteuncourt e também o Canela um dos líderes do Jedbike, as várias fotos no decorrer do post são de autoria dos fotógrafos citados.
O evento teve seu ponto de início e término no Recanto Polsin, propriedade do Geferson, mais um amigo que o pedal nos proporcionou, o recanto se situa ao lado do Rio São João, um belo cartão postal próximo ao centro de Garuva.
Este é o trio, líderes dos grupos que organizaram o evento, da esquerda pra direita, Cemin do Pedal Sem Rotina, Jed do Jedbike e Edgar do Garuva Bike Clube







Tivemos no evento: fotógrafos, cantores: dupla Julio Carvalho e Everson Rodrigues e também a cantora Heloise Lemos, FoodTruck D'Ale e sorteios de vários brindes fornecidos por lojas de Joinville e Garuva e também doações pessoais de alguns ciclistas. 
O roteiro foi dividido em duas partes, a primeira de asfalto e sem morros e a segunda estradão de chão com uns morrinhos, esta foi a cereja do bolo, a parte mais bonita ficou para o final a travessia do rio São João, através da ponte submersa, ou ponte invertida ou ainda ponte molhada, as várias alcunhas desta ponte só demonstra o carinho que o pessoal tem pelo lugar. 





















































Na travessia da ponte aproveitamos pra nos refrescar um pouco, o clima estava muito quente e um banho de rio caiu bem. Depois seguimos pelo outro lado do rio, finalizando o pedal no Recanto Polsin, o pedal fechou em 40 km cheio de belas paisagens. Ao chegar no recanto a galera foi recebida pelo Alessandro do FoodTruck D'Ale de Joinville que serve o melhor hot dog da região. E embalados ao som de boa música e sorteios de vários brindes.


Estes são os sortudos que receberam os brindes:









A seguir os patrocinadores e apoiadores deste projeto.
























Stroll

Agradecemos a todos que compareceram ao evento, à todos os patrocinadores e a toda equipe de apoio que se empenhou para que este evento pudesse acontecer da melhor forma possível, gratidão ao Geferson do Recanto Polsin por nos abrir as portas de sua casa pra nos receber, agradecemos ao Kaue Cristofolini do Guarulama pelo carro de apoio. 

Abraços e nos encontraremos no próximo ano.