quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Nascentes Divinas

No último sábado fizemos um pedalzinho bem legal, a proposta inicial seria tomar banho de rio, pra isso escolhemos o Recanto Nascentes Divinas na Estrada Rio da Prata, como no local os rios são próximos a cachoeira suas águas costumas ser bem frias mesmo no verão. Logo no início do pedal já dava pra perceber que o dia não seria de rio, pois o tempo estava mudando.
 


A galera seguia para o interior do Pirabeiraba na esperança que desse banho de rio, como o tempo ficando nublado, talvez fosse a sombra das montanhas, sentimos que a temperatura baixou um pouco. Mas a proposta de banho de rio estava de pé.














   

       
Ao chegar no local vi que a galera estava só tirando fotos, e ninguém tomava a frente pra cair na água, foi aí que comecei a me preparar pra cair sem pensar muito, tirei a sapatilha e as coisas do bolso que não podiam molhar e pulei na água, estava bem gelada mas bem gostosa, não dava vontade de sair, depois disso mais três pessoas também caíram na água e constataram que valeu a pena.
           




 Depois de um tempo curtindo resolvemos voltar, a promessa de almoçar em casa deveria ser mantida, mas uma passadinha na Pastelaria Rio da Prata não iria tirar a fome de ninguém, curtimos o pedal e também o pastel com a galera, em mais um dia de pedal, feliz pela oportunidade de conhecer lugares tão bonitos e poder visita-los de bike. Abraços e até a próxima aventura.


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Rio do Julio com a Galera

Pelas minhas recorrentes ida ao Rio do Júlio a galera já estava desconfiada que estava pagando pensão por lá. E pra tirar essa sisma e também ficar cá de boas com a patroa, resolvi levar uma galera pra lá e mostrar que essas idas são apenas pra pedalar mesmo. Um grupo foi no tradicional bonde, outro foi de van com o seu Vitório e outros de carro, 32 ciclistas e 8 no apoio junto com algumas crianças, filhos de ciclistas e com certeza futuros pedalantes também.
O grupo se encontrou sincronizadamente às 08:00 horas na entrada do Rio do Júlio e de lá partimos todos para o belo pedal, já com uns morrinhos no início, só porque a galera achou que era só descida. 
















Depois de passada as orientações, a qual fizemos questão de passar por etapas, pra não assustar, a primeira parte seria até a igreja luterana no alto da colina, que pra nossa surpresa era dia de culto, o que acontece a cada dois meses, nunca tinha visto a igreja aberta, é linda por fora e por dentro, sua construção data de 1949.





















Nesse local a galera tirou bastante foto e mais umas orientações partimos pra ultima parte com pequenas subidas, logo chegando na clareira viria os 10 km de descida. 












Nova geração de ciclistas, já estamos inserindo no meio das bikes, pegar gosto desde cedo. O legal de ter as crianças num evento assim é que elas se sentem parte do ciclismo como se estivessem pedalando. Pelo menos os meus já dizem que pedalam comigo e que fazem parte da Equipe Jedbike.









Pra início do Downhill seguimos todos com cautela e pra fazer a descida com segurança, passamos por uns pontos de lama, vários deles em locais não habituais, acho que trabalharam na estrada, chegamos na cachoeira bem sujos, alguns até lavaram suas emporcalhadas bikes, em vão, pois a lama deu continuidade assim como o pedal, até que finalizamos a descida.

















Seguimos todos já esfomeados para o Posto Mime de Xereda, pra fazer aquele lanche, pra uns o pedal se encerraria ali, onde o Seu Vitório já estava aguardando com a van. Pra outros o pedal ainda continuaria até Joinville. Pra nossa surpresa, teve boa adesão ao grupo que voltou pedalando, na verdade formou duas turmas, uma retornou pela Rodovia, e outra pela Serrinha Canivete.















No posto encontramo o Claudio, com a bike e roupas extremamente limpas, diz ele que foi pedalando pela Duas Mamas e foi ao nosso encontro, a julgar pelo seu estado de assepsia, não convenceu a galera, mas claro que vamos dar um crédito às palavras e juras do nosso amigo. 


Seguimos para a serrinha Canivete, nesse ponto já depois das 12:00 horas o sol veio com tudo, o calor estava muito forte, mas não tão forte quanto nossa vontade de chegar em casa. À medida que era escalada o que achávamos que seria o ultimo morro do dia o Cemim num surto psicótico devido ao acúmulo de sol na moleira, lança o desafio, seguir pelo Salto II e Serrinha Alpina, concluindo assim o famoso 5 X 1. Eu que nunca tinha feito esse pedal fui o primeiro a acatar a louca ideia e ainda estimular os demais pra encarar juntos. Por fim a loucura do Cemim contagiou mais 6, levamos o Claudio junto pra ver se sujava a bike e a roupa, mas nesse trajeto estava tudo limpo, não foi dessa vez. Os aderentes ao 5 X 1 foram Cemim, Claudio, Mateus, Aldair, Jed, Edemir e Luciano.


Pousamos pra ultima foto no topo da Serrinha Alpina e antes que o Cemim desvairasse em outro desatino partimos, nunca se sabe o que passa na cabeça desse ciclista. Sob qualquer intenção de alteração no roteiro novamente, iríamos joga-lo no primeiro rio que encontrasse. Finalizei o pedal com 136 km bem rodados num dia perfeito com amigos e a família junto no apoio. Agradeço ao Vitório pelos serviços prestados com a Van, às meninas que seguiram junto de carro no apoio, minha esposa Andreza, a Simone esposa do Edemir e a esposa do Mateus. E também a todos que se desafiaram e participaram deste momento e que também acreditam no nosso trabalho. Em breve teremos mais aventuras. Uma ultima informação, como no retorno sobrou lugar na van, teve um amigo nosso um  grande ciclista, muito conhecido na região que malandramente veio de carona, por questões éticas não mencionarei seu nome, mas no Strava fiz uma homenagem ao carinha. Acho que  nunca mais vai pedalar comigo hehehe.