quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Estrada Mutucas

Para finalizar o ano ciclístico, nada melhor que um pedalzinho leve no interior do bairro Vila Nova na Estrada Mutucas. Segui até o final da rua até encontrar o rio que leva o mesmo nome. Entre 1916 e 1955 este rio serviu de captação de água pra Joinville. Até então a água encanada era pouco utilizada. Meu objetivo era subir por uma trilha até a represa do rio. 








No final da estrada o rio atravessa a rua e na lateral tem uma pequena represa deixando o rio com profundidade suficiente pra pelo menos sentar e se refrescar, com esse calor qualquer riacho tá bom. 










Depois de um breve descanso e banho, segui mais alguns metros onde começa a trilha pra seguir até acachoeira e represa do rio Mutucas, nesse ponto percebi que havia esquecido o cadeado da bike, então tentei seguir com ela pela trilha que no início estava bem aberta, porém foi se estreitando a ponto de não poder seguir adiante, então voltei e deixei o objetivo pra um outro dia, tenho certeza que vou retornar com um facão pra reabrir a trilha. A foto a seguir é a represa de captação de água do blog http://ecosdamontanha.blogspot.com.br/2010/05/trilha-antiga-estrada-mutucas.html.

foto http://ecosdamontanha.blogspot.com.br/

Foi um pedal leve em uma região muito boa pra pedalar, um local lindo e muito próximo de nossas casas. Mais 38 km de diversão.

Abraços e até a próxima aventura.




domingo, 21 de dezembro de 2014

Estrada Bonita com Pedal na Trilha

Com a chegada do verão e a temperatura nas alturas nada melhor que fazer roteiros que tenham rios, a região escolhida foi a Estrada Bonita, localizada na região rural de Rio Bonito, a estrada faz jus ao nome. O lugar é muito bonito. Eu já tive o prazer de percorrer aquelas bandas umas centenas de vezes. Quem organizou a excursão foi a loja Pedal na Trilha. Treze malucos saíram em baixo de mais  30º C. para pedalar ao destino e ter a recompensa de se refrescar no rio no recanto tia Marta, ao final da estrada bonita. O calor era intenso mas a nossa vontade era maior, e foi isso que nos motivou a chegar até lá.

Foto de Geraldo Machado Bittencourt


A Estrada Bonita tem seus encantos, é um turismo rural muito bem organizado, dá pra tirar um dia todo pra visitar cada propriedade, umas fazem e vendem produtos coloniais, outras tem pesque e pague, bebidas artesanais etc. mas tudo que nós queríamos estava no final da estrada, um rio de águas geladas contrastando com a temperatura externa, só de colocar os pés dentro já dava pra perceber que a água estava gelaaaaaaaada, mas foi muito bom. 



Foto Geraldo Machado Bittencourt

Foto Geraldo Machado Bittencourt



Ficamos um tempo no rio nos refrescando e conversando, esperando pela chuva que se anunciava no horizonte, as nuvens carregadas em cima das montanhas nos davam a esperança que a temperatura iria cair, ledo engano, pedalamos todo o percurso pra casa em baixo de sol quente e a chuva não chegou, retornamos pela BR 101, o que fazia a sensação térmica se elevar devido a reflexão do calor no asfalto. O calor desgasta bastante, cheguei em casa cansado, suado, sujo e feliz, pedalei com pessoas legais, tive o prazer de conhecer outros colegas que gostam da mesma aventura. Foram mais 61 km de diversão. Enquanto escrevo esse post estou me derretendo do calor e com saudades daquele rio.



Chegando em casa minha esposa estava chegando também das compras a tempo de fazer uma foto da chegada e uma foto comigo.






Abraços e até a próxima aventura.


sábado, 13 de dezembro de 2014

Resumo do Ano

O ano de 2014 foi o ano de tirar os planos da gaveta e executa-los. Pude realizar vários pedais que havia planejado em outros tempos. Foram 21 pedais, com aproximadamente 2200 km percorridos com suor, com amizades com dificuldades e com vitórias. Foi o ano que ingressei no Audax, fiz o 200 km em Joinville. Pedalei por lugares que nem imaginava que existia. Conheci verdadeiros paraísos. Sei que 2015 virá com desafios maiores que 2014, mas isso nos move, isso nos motiva a ir além. Venha fazer parte dessa aventura. Agradeço à minha esposa pela compreensão nos momentos de ausência para treinar, aos amigos que estiveram ao meu lado, aos que me emprestaram sua roda quando estava cansado e a todos que dedicam um pouco do seu tempo para ler os relatos deste blog. Um grande abraço, um Feliz Natal e Um novo Ano repleto de paz, alegria, realizações, saúde, e muitos pedais. São os votos da equipe JedBike.




sábado, 6 de dezembro de 2014

Pedal à Piçarras

Hoje rolou aquele pedal. Depois de um mês sem pedalar em virtude de uma cirurgia, estava com vontade de fazer um bate e volta até Barra Velha e lancei o convite no grupo no Face. O Valdecir falou que tinha programado um até Piçarras com o sobrinho. Aproveitei a cia e formamos um pelotinho de três ciclistas, o Valdecir, o Ernesto e eu. Madrugamos em frente à Milium do Iririú e partimos pro pedal. A moçada estava empolgada e queria pedalar que até esquecemos de tirar a foto oficial da largada. Mas deixa pra lá viemos aqui pra pedalar e isso já é suficiente pra garantir a diversão. Seguimos pra BR 101 com uma temperatura agradável, porém sabíamos que a temperatura iria subir. Fizemos uma tocada só até o pedágio em Barra Velha. 






Achei interessante o transporte dessas pás de hélice de usina eólica. Se esquentar muito poderíamos usa-la como ventilador, faria um ventinho legal. hehe. Demos mais uma paradinha rápida na Parada Havan pra foto sob a estátua da liberdade e também pra dar a sensação de estar pedalando nas terras do tio San. SQN.




Até esse ponto era meu traçado original, mas como o pedal tava fluindo bem e a companhia do Valdecir e do Ernesto era boa, decidi seguir com eles até Picarras. Mais alguns kms de papo  e chegamos. Os planos deles eram outros eles iriam encontrar uns amigos na marina próximo a Penha, então nos despedimos no pórtico da cidade, segui até a casa da minha tia pra dar um oi e filar um café. Depois retornei por dentro, pela avenida que margeia a praia. 


A ida foi tranquila, porém o retorno foi pank. O sol resolveu mostrar seu ímpeto torrador de peles, somados com o mês longe do pedal o negócio foi cruel. Comecei a passar mal, estava perdendo muito sais, e parei numa lanchonete em Barra Velha pra comer um salgado. Isso ajudou bastante, porém o calor que fazia diminuía as forças. 




Quando cheguei na BR 101 peguei um vento no peito que ajudou a minar um pouco mais de energia, parei no Sinuelo pra reabastecer com água 0800. 


Dali pra frente o rendimento caiu mais ainda e o vento querendo me jogar pra trás. Desse ponto até a minha casa dá mais ou menos 40 km e foram percorridos com uma luta travada comigo mesmo, tentando não ceder à tentação de fazer um disk esposa e pedir apoio. Mas como gosto de sair e voltar pedalando descartei essa possibilidade. Me arrastei até em casa, onde minha esposa me esperava já preocupada comigo. Tomei aquele banho demorado, almocei e cama.



Gostaria de ter fechado os 150 km pra ficar um número mais bonito, mas deixa pra próxima afinal foram 148 km de diversão em ótima cia e fazendo o que gostamos, deixo uma frase usada pelo grande campeão Ricardo Pscheidt: As dores são grandes, mas nossa vontade é maior.

Abraços e até a próxima aventura.




segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cachoeira Casarão Com Pedal na Trilha

Sábado, como é de costume a Pedal na Trilha faz o pedal com os amigos. O lema da loja é bike por diversão, então bora se divertir num pedal em uma terra que é quase uma propriedade joinvilense, pelo fato de tantos cidadãos de Joinville migrarem para lá. Vila da Glória, pertencente à São Francisco do Sul, fica na parte continental, com fácil acesso pela Vigorelli através da balsa. Juntamos 33 ciclistas doidos por aventuras e seguimos para a Baía da Babitonga na Vigorelli (vulgo prainha), ao chegar na balsa tomamos conta do local, as bikes tem prioridade na embarcação, a cara amarrada dos motoristas foi uma piada a parte. 

Foto Pedal na Trilha




A travessia é rápida e suficiente pra bater um papo com os amigos e se preparar para as morrebas que já esperam na saída da balsa. 






Seguimos pela estrada Geral da Vila da Glória até a entrada da Serrinha Saí Mirim, na verdade a serrinha pegou muita gente de surpresa, por ser litoral a galera achou que seria tudo plano até que começou a subida, na verdade não é muito alta, mas tem uma boa inclinação. 



Esta foto é de patente adquirida do Jairo, eterno moleque.


Para chegar na cachoeira do Casarão é necessário subir e depois descer em poucos minutos o que penamos pra subir. Do outro lado o local parou no tempo, ideal pra quem quer desacelerar, aliás o que os 33 aspirantes a ciclistas menos queriam era acelerar, porque o descidão era de tirar o fôlego. Quando paramos na estradinha que levava ao Casarão podemos ouvir o som de uns pássaros cantando livre e solto. Depois vem o casarão que dá nome a cachoeira, uma construção centenária de taipa, o anfitrião nos recebeu e aos mais curiosos ele relatou um pouco da história da propriedade, que está na família a quatro gerações. Pagando a bagatela de 5 mangos se têm acesso ao local, com uma trilha que leva diretamente às águas geladas que escorrem por cima de uma pedra. Em qualquer época do ano tem que ter coragem pra pular na água. Mas essa galera não é de perder viagem a maioria caiu na água sem pensar muito, só os gritos demonstravam o quanto estava fria, mas a medida que o pessoal ia chegando o discurso era o mesmo, pode entrar que tá quentinha hehe. se é pra passar frio que seja com os amigos.

Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha

 





Após o banho e alguns goles de caldo de cana gelado, servido pelo anfitrião, estavam todos "frescos"ou melhor todos se refrescaram, prontos pra novamente subir a serrinha que nessa altura do campeonato se tornou uma montanha. Um silêncio constrangedor tomou conta do grupelho, o único som que se ouvia era a respiração ofegante da galera que insistia em pedalar morro acima, só pra não dar o braço a torcer e empurrar. por conta disso o banho gelado perdeu toda a eficácia.
Após a descida, já na Estrada Geral, paramos pra reagrupar, neste ponto me despedi da galera, e segui em carreira solo para a Praia Bonita, uns três Km pra frente, na casa do meu pai. Minha esposa foi pra lá com as crianças, e pela minha demora já estavam preocupados. O pessoal retornou pra terrinha e eu fiquei pelas bandas de lá. Mas minha aventura não acabou ali, no domingo fui pra praia fazer uma pescaria de siri, ao modo local, os pescadores nativos da vila pegam siri sem o uso do puçá, eles usam uma vara com uma isca na ponta, depois que aprendi essa técnica estou convencido que é o melhor método de capturar os deliciosos crustáceos.



Os siris foi pescaria minha, mas o peixe comprei de um pescador que encostou o barco próximo da onde eu pescava, comprei o peixo ainda vivo. Só não era mais fresco porque não veio cantando Restart. hehe A gente se diverte. Fim de semana show, com pedal, amigos,  esposa e filhos e a cia do meu velho. 

No domingo coloquei a bike no transbike e retornamos, estava cansado, porém com a certeza que o fim de semana foi muito bem aproveitado.

Abraços e até a próxima aventura.