terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Saí Mirim (sábado) Garuva Apoio (domingo)

 As atividades ciclísticas do fim de semana começaram no sábado, fizemos um pedal pela região do Saí Mirim, saímos às 06:00 horas do Garten, pra evitar sofrer muito com o calor do dia. Formando o pelote, eu, Luiz, Cristian, Tati e Wanderlei, no mercado Amaral pegamos a Lucilaine.










 Fizemos parte do Palmital em Garuva, e no Bar Baharas o grupo se dividiu, a Lucilaine e o Luiz  que tinham compromissos continuaram no Palmital e encurtaram o caminho saindo na Vigorelli, o sexteto agora virou quarteto, que seguiu à esquerda em direção ao Morro Carrapatinho e depois Saí Mirim.


 Nessa hora o calor estava muito forte, enquanto o roteiro era por estrada de chão, ficava suportável pedalar, quando chegou o asfalto, o calor era muito forte.




 Logo chegamos na Serrinha Saí Mirim, mas antes uma passadinha no Casarão, só pra apresentar para o Wand que ainda não conhecia.





 A subida da serra foi debaixo de muito calor e pra variar não tinha nenhuma sombra, subimos com o radiador fervendo, logo chegou a descida e também a Vila da Glória, nem a brisa do litoral refrescou os calorentos ciclistas, fizemos uma paradinha nos parentes do Cris e da Tati, esgotamos toda a reserva de gelo da casa, a tia do Cris estava fazendo almoço, nos convidou pra almoçar, mas achamos melhor resistir à tentação do almoço, visto que não temos bons modos na hora do rango, tomamos a decisão correta e saímos de lá com aquele cheirinho de bife à milanesa, porém conseguimos manter nossas imagens de educados. Quase derretendo no asfalto quente, chegamos no píer da balsa a tempo de nos lavar na bica e fazer a travessia um pouco mais cheirosinhos. 





O Strava bugou e surrupiou 44 km, mas o ciclocomputador não deixou na mão e registrou corretamente, foram 106 km de diversão, calor e ótima Cia. 


Mas o fim de semana não acabou, no domingo, véspera de Natal, fui fazer apoio pra minha esposa em Garuva, ela saiu cedo de casa, e quando chegou na ponte invertida me ligou e fui pra lá de carro. Ficamos um tempo curtindo o Rio São João e depois fomos almoçar no Restaurante Piquete.


















Chegando no Posto Rudnick encontramos os amigos Sid, Leco e Jorge, formaram um quarteto pra retornar. O tempo estava mudando rápido, uma tempestade se formava no horizonte, esperei eles no armazém já com o transbike instalado, quando a Andreza chegou próximo do carro, falou que iria parar, entreguei o carro pra ela, peguei a bike e fui encarar a chuva com os amigos, eu estava de chinelo e roupa normal, tocamos assim os últimos 10 km's até em casa. Foi divertido ver o chinelo escorregar do pedal, por duas vezes tivemos que parar pra pegar o chinelo fujão. 





Cheguei em casa e a chuva continuava forte, quando minha esposa e as crianças foram me receber, joguei todos na chuva e a diversão continuou, banho de chuva com os amigos e com a família. 



Depois de toda essas aventuras sobrou energia e abriu o apetite pra saborearmos uma costela fogo de chão que a família já estava preparando pra ceia de Natal.


 Foi um fim de semana prolongado e cheio de emoções. Abraços e até a próxima aventura.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Volta do Norte Noturna

A Volta do Norte já virou uma tradição pra finalizar o ano ciclístico da Equipe Jedbike, o dito roteiro sai de Joinville, sobe a Campo Alegre, São Bento do Sul, desce a Corupá, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Shcroeder e Joinville. Tudo bem que ultimamente temos dado uma incrementada no desafio que já amedronta uma dúzia de ciclistas de Joinville e região. Dessa vez, não poderia ser diferente, desafiei os amigos pra fazer a volta do norte noturna, no breu da noite sem lua. Aconteceu na noite de sexta para sábado, às 23:30 encontrei o Kiko e o Vagner no Centreventos, seguimos pra estrada da ilha pra encontrar o Cristian e o Edemir e por último em Pirabeiraba o Canela. A saída de Pira deveria acontecer às 00:00 horas, mas por conta de uns probleminhas na ida saímos pontualmente à meia noite e pouco, hehehe. Já nos primeiros quilômetros o pneu do Kiko furou, como era a primeira vez que furou o pneu da bike dele deixamos ele se virar pra ver se aprendia. 


E não é que o cara conseguiu rasgar a câmara de ar? e não era pra menos, com uma unha maior que a do Zé do Caixão, fez um rasgo que condenou a câmara ao lixo. Fizemos questão de tirar uma foto das unhas do ciclista. O cara que empina uma bike como ninguém, carrega um gosto duvidoso com as unhas.


Kiko e suas Kikadas, foi a sua primeira subida à serra Dona Francisca, e de cara já fez a Volta do Norte, não sabia das morrebas que este roteiro tem, um sobe e desce constante até próximo de Corupá quando começa a descida da Serra do Mar. Como estava sem lua, não tiramos muitas fotos, o breu da noite ficou ainda pior quando chegamos no mirante da serra, uma cortina de serração desceu, reduzindo a visibilidade para poucos metros, esperávamos que logo depois do hotel, a nebulosidade se dissipasse, mas nos acompanhou por todo o planalto até a chegada em Corupá próximo ao nível do mar. 
Reagrupamos no posto da Polícia Rodoviária onde enchemos as garrafinhas de água, fizemos um lanche e seguimos, mesmo com vontade de ficar.


Chagamos com atraso na bela São Bento do Sul, os relógios marcavam 05:00 horas da manhã, nossa intenção era chegar às 04:00 horas. Pousamos na praça da igreja matriz pra umas fotos e logo seguimos.





Curtindo a linda cidade seguimos para o bairro Serra Alta, pra chegar a Rodovia BR 280 e num sobe e desce acessar e descer a serra. Seguimos um caminho com muitas Hortências. Numa das descidas ainda no centro, a bike do Vagner deu um problema no câmbio dianteiro, afrouxou o parafuso da abraçadeira, resultado sem troca de marchas na frente, deixamos a corrente na coroa do meio bora girar, o problema é que o câmbio traseiro também trancou e ficou no meio, ou seja, girando muito nas retas, seguimos assim como deu.





A neblina ainda estava forte, mesmo com o amanhecer, a visibilidade era pequena, o que impedia de ter um referencial quando alguém perguntava se faltava muito pra começar a brincadeira da descida. 



E logo chegou, descemos até Corupá, onde o Vagner conseguiu arrumar o câmbio traseiro, pelo menos conseguiu descer umas marchas. Pra não perder o costume, o Canela se perdeu, desceu a serra na frente e ficou nos esperando no segundo trevo, enquanto nós entramos no primeiro e seguimos direto pra panificadora na praça. Depois de umas mensagens conseguiu nos encontrar e reagrupamos pro café da manhã. 


Depois de abastecidos retornamos pra terrinha, cansados, mas felizes, pra evitar os transtornos da BR 280 seguimos por dentro de Corupá até Jaraguá do Sul, onde é obrigado a voltar pra rodovia, mas é um trecho curto, logo já chega em Guramirim, onde fizemos uma paradinha pra tomar um refrigerante e reabastecer a água para os últimos quilômetros. 


Na Rodovia do Arroz a trupe foi se desfazendo, o Kiko seguiu para o Morro do Meio, o Cristian e o Edemir tinham um churrasco na empresa seguiram na frente, o Canela, o Vagner e eu ainda paramos no Caldo de Cana Cristo Rei pra curtir um bom caldo, encontramos o Xico e sua turma que estavam em um pedal pela região, trocamos umas conversas, fomos chamados de malucos, depois seguimos pra finaleira do pedal.


Cheguei em casa às 11:30 horas, esperava chegar mais cedo, mas imprevistos acontecem, o importante é que o desafio foi comprido, e veremos o que poderemos incrementar para o próximo ano, fechei o pedal com 194 km e 3068 de altimetria acumulada. Agradeço aos parceiros Vagner, Canela, Kiko, Cristian e Edemir pela cia e a minha esposa que preocupadamente com minha ausência dormiu a noite inteira. Abraços e até a próxima aventura