sábado, 18 de julho de 2015

Volta do Quiriri

A gente percebe que está ficando sem criatividade, quando começa a repetir os pedais. Hoje não foi diferente, refiz um pedal de 2013 (Volta do Quiriri), porém na saudosa data fiz em carreira solo. Hoje tive a ilustre companhia do Fabiano e do Fernando. Pontualmente às 07:00 da matina o trio se encontrava em frente ao Shopping na Zona Norte da terrinha. Apesar das chuvas dos últimos dias, o clima se apresentava agradável. Talvez teríamos a presença de sol, o que na verdade só rolou no início da manhã, seguindo de dia nublado no resto do pedal.



A região do Quiriri é um paraíso digno de admiração mesmo pra mim que já fui muitas vezes pra lá, imaginem para os dois moços que ainda não conheciam. Os gestos de admiração demonstravam que aprovaram a excursão. Deixamos a estrada principal do Quiriri e já começou a brincadeira legal, atravessamos o rio de mesmo nome, depois começou uma subidinha pra fazer os três moleques transpirar igual a um gambá, ao chegar no topo da subida uma paradinha pra descansar, usando a desculpa que parou pra tirar fotos, mas ta valendo.





Passamos pela ponte coberta e não a cruzamos, deixamos pra tirar fotos no retorno que passa do outro lado da ponte, esses lugares é mais um daqueles que se perde muito vindo de carro, pois não se ouve o barulho frequente de águas, em vários pontos tem riachos que alimentam os rios maiores (Quiriri e Cubatão).



Mesmo com a apostas tentadoras ninguém quis cair nas águas frias que desce da serra não muito longe dali, só não entrei no rio porque esqueci de trazer o martelinho pra quebrar o gelo. É claro que essa desculpinha esfarrapada não colou, quem sabe em outra oportunidade retornaremos por estas bandas em um dia de sol quente. Seguindo em frente já tem outra subida, um pouco mais alta que a primeira, só pra ser compensada com o visual do lindo vale, e das montanhas que de um lado era terras de Campo Alegre e de outro as de Garuva. E a paradinha pra foto foi feita novamente.








A descida foi segurando no freio porque o assunto estava bom, pedalando e falando de bike ou viagens com as magrelas. Como ficamos devendo a foto da ponte coberta na ida, resolvemos parar pra um selfie no retorno.



Logo em seguida da ponte algo nos chamou a atenção, uma entrada para o rio, como se fosse uma rua de acesso, só que coberta de água, num instinto coletivo todos viramos volta e entramos no local. Logo depois chegou um senhor e nos falou que quem fez aquilo foi uma empresa de mineração pra retirar saibro do rio. Apesar da degradação ambiental que se submete a este tipo de operação, o local ficou muito bonito.








O trio escolheu cada um seu lugar pra se desfazer de uns pesos extras, principalmente da bexiga, e depois seguimos torcendo pra não desequilibrar e cair com os pés na água. Na hora de se equilibrar vale umas reboladas pra se manter na bike.


Depois a paisagem entra na mesmice de área rural quase urbanizada. Cruzamos a ponte de concreto e logo chegamos no pórtico, o mesmo caminho da ida. Baixamos a cabeça e pedalamos embalados pelo cheiro de comida sendo preparada pro almoço. Nos despedimos no mesmo ponto de encontro, o Fabiano e o Fernando seguiram juntos por um trecho. Fechei com 67 km o Fabiano com 70 e o Fernando esnobou via Whatsapp seus 84km, em mais um dia na Cia dos amigos fazendo o que muita gente acha que é loucura. Abraços e até a próxima aventura.