sábado, 27 de fevereiro de 2016

Circuíto Piraí com minha Filha na Garupa

Hoje fiz um pedal bem tímido, na verdade é um pedal menor que os treinos que faço semanalmente, e nesses casos e nos treinos não costumo fazer postagens no blog. Mas este post tem um motivo especial. Minha filha aventureira foi junto. Fomos com a antiga bike que apelidamos de Valentina, adaptei um bagageiro pra carregar os pequenos. Fomos pro Circuíto Piraí que fica no quintal de casa.


Deixei a câmera cair, e as fotos a seguir teve que ser no improviso, por isso a baixa qualidade. Passamos no posto de gasolina e dei o dinheiro pra Gaby comprar o lanche enquanto eu cuidava da bike. Ela comprou dois pasteis e um suco. Fizemos a parada pro lanche na ponte que era coberta. Uma pena que não reconstruíram. 









A rainha da montanha desceu da bike e correu na frente pra chegar primeiro no alto da Serrinha. 



Depois de descer a serrinha e mais uns giros e chegamos na área urbana do Vila Nova, e mais um pouco já estávamos em casa. A Gaby com muitas histórias pra contar. Apesar de ser um pedal de 29 km foi muito divertido, quem sabe ela pega gosto pelo negócio. 

Abraços e até a próxima aventura

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Rio Natal

A gente desconfia que está ficando sem criatividade quando os pedais se repetem. Mas ninguém tem culpa se o Rio Natal é lindo e desafiador. A trip aconteceu no derradeiro sábado em sentido normal, já que no dia 30 de janeiro fizemos ao contrário, ou seja, subimos. Como ficamos na dúvida de qual sentido era melhor, resolvemos refazer o trajeto pra dirimir as dúvidas e se aventurar pelas bandas de São Bento do Sul. O encontro foi no Centreventos às 04:00 horas da matina chuvosa, mas as previsões pra serra eram boas. Saímos em quatro (eu, Valdecir, Ivonei e Daiane), no caminho pegamos o Maiko, que com o atraso já desconfiava que tínhamos dado o cano no pedal. Saímos de Joinville, passando em Campo Alegre, São Bento do Sul, Corupá, Jaraguá do Sul, Schroeder e Guaramirim. Antes da subida da serra Dona Francisca estourou o cabo do freio da minha bike, deu Zica. Tentamos uma ação de mecânico da Tabajara, mas sem sucesso. Então o Maiko teve a brilhante ideia de ligar pro Gilberto, proprietário da loja Bikeville. O mesmo teria programado um pedal pra serra, combinou com ele pra levar um cabo e nos encontrar no mirante da serra. Então seguimos o nosso caminho em direção ao mirante.








Esperamos o nosso socorro chegar, fizemos a troca do cabo e partimos, o atraso era muito maior que o tolerável. Continuamos e logo chegamos no pórtico de Campo Alegre. 




De Campo Alegre pegamos a rua ao lado da Prefeitura e com alguns sobe e desce com uns atalhos chegamos no bairro Centenário em São Bento do Sul. A estrada estava com muita poeira e o sol veio com tudo. 














Com o calor elevado, logo se formou uma tempestade, o nosso receio era pegar chuva na serra, o que faria as temperaturas caírem muito rápido. Saímos torcendo pra que isso não acontecesse. Logo ouvimos um som que nos fez perder o senso de urgência. O típico som do trem mais charmoso da serra, a Maria Fumaça, que sai de Rio Negrinho e faz o trajeto até a Estação Rio Natal. O passeio acontece 1 vez por mês. Como a estrada corta várias vezes a ferrovia, saímos na esperança de encontrar o trem a vapor em um dos cruzamentos. Mas tiramos a sorte grande quando chegamos na Igreja em cima da colina e vimos o trem parado esperando o momento de partir. 














A nostálgica composição que parou no tempo nos fez perder a noção do nosso. Ficamos bastante tempo parados esperando ela partir, nos esquecemos da tempestade que o vento levava pra direção que deveríamos seguir. Logo um barulho assustou a galera, era os pistões da locomotiva que saíam da inércia, o vapor forçava e as rodas começaram a girar, enquanto uma nuvem de fumaça subia pelo ar, e o trem foi pegando velocidade e seguiu seu caminho nos deixando muito animados pra fazer este passeio numa outra oportunidade.
Ainda tinha um bom trecho de descida pela frente até chegar em Corupá. Corremos serra a baixo tentando fugir da chuva, mas ela nos alcançou antes de terminar a longa descida. 





Nos abrigamos num galpão ao lado da rua, os produtores de banana usam esse local pra estoque e carregar o caminhão. ficamos preguiçosamente por ali esperando a chuva diminuir. Como não dava sinais de melhoras decidimos enfrentar. Eu não levei minha capa de chuva, então o Valdecir me deu uma de plástico descartável que salvou o meu dia. Nossa intensão era tomar um café na panificadora que também é Rodoviária em Corupá. Acabamos mudando de ideia devido nossa sujeira. 




Dali pra frente não tinha mais como tirar fotos, a chuva era intensa, então ensaquei a câmera. Mesmo passando por lugares já bem familiares senti falta de tirar uma boas fotos. De Corupá atravessamos o rio Itapocuzinho, isso pra evitar cruzar o centro de Jaraguá do Sul. O Maiko deu uma de GPS e nos levou por umas quebradas, acho que nem ele sabia onde nos levaria. Paramos pra pedir informação algumas vezes, pelo menos o palpite dele tava batendo com as informações. Saímos no pórtico de Schroeder, dali já me sentia em casa, agora sei onde estou. Paramos num supermercado pra comprar água. A minha capa de plástico rasgou. Protegido pelo trapo que restava e sujo de lama como estava parecia um mendigo, não estranharia se a moça do caixa não cobrasse minha compra, SQN. Devido aos atrasos pelos problemas da bike mais a demora pra ver o trem sair, mais a parada no galpão, o fim do dia chegou e com ele um outro problema, eu e o Valdecir estava sem farol. O do Maiko tava acabando a bateria, o da Daiane era só um sinalizador, sobrou o do Ivonei. Chegamos na Rodovia do Arroz e logo o breu fechou. Um farol pra cinco ciclistas. A chuva virou em trovoada e não tinha onde se proteger, pelo menos os raios iluminavam o caminho. Como moro no vila nova, fui o primeiro a chegar em casa, a turma foi lá em casa encher a garrafinha de água e enfrentar mais alguns km's até suas casas. Foi mais um daqueles pedais pra não esquecer. Se fosse pra ser fácil ficaríamos em casa assistindo TV. Agradeço aos malucos que aceitaram o desafio pra formar o quinteto. Mais um pedal perfeito em todos os aspectos e mais 175 km pra conta.

Abraços e até a próxima aventura.