segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quiriri

Em condições normais pedalo sempre nas manhãs de sábado, mas em ocasiões especiais abro uma exceção e pedalo a tarde. Recebi um convite do meu tio Elias pra um pedal no Quiriri, como ele trabalha sábado de manhã, passei às 15:00 horas na casa dele e partimos, nas antigas ele teve seus bons momentos de ciclista da Equipe Tigre de Ciclismo, lá pelos anos 80,  agora está retornando a ativa. 






Passamos por uns pés de tangerina e fizemos uma pequena colheita, comemos algumas e levamos outras pra provisionamento durante o pedal.














Paramos no alto do morro pra apreciar a paisagem e comer umas bananas e tangerinas, enquanto o tio contava suas aventuras de acampamento do Quiriri, porém, esta parte alta era novidade pra ele. Voltamos no final do dia, apesar do tio estar retornando aos pedais, fizemos 79 km com diversão garantida e muitas lembranças e histórias revividas. Abraços e até a próxima aventura.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Rio Manso ao Contrário

Missão dada é Missão cumprida, ou seria comprida? nesse caso, podemos usar as duas palavras dando duplo sentido à frase. Foi um daqueles pedais, que não se pode sofrer sozinho, por isso chamei os amigos, Vagner, Gustavo, Marcelo, Carvalho, Alexsandra, Keke, Jonatan, Fernando, Cássio, Valdecir, Wilson, Luciane, Pedro e eu. Às 06:00 nos encontramos no Pórtico e nos dirigimos ao interior do bairro Vila Nova pra subir a primeira serra do dia, a Duas Mamas. 








Depois da serra chegamos em Schroeder e a bike já vai sozinha para o posto Mime, onde a galera toma aquele café, e ainda leva lanche pra viagem. Mais uns km's a frente e chegamos no pé do Rio Manso, agora a brincadeira fica séria. 








Brincadeira de gente grande, apesar de ter ido pra esse roteiro várias vezes (essa foi a quinta), parece que os morros se reproduzem, a cada curva a falsa impressão de estar acabando, e enfim, uma nova surpresa. O Marcelo não estava com o alvará completo para o dia, então subiu até a ultima capelinha e voltou pelo mesmo caminho, enquanto a galera subia cada vez mais. Encontramos a dupla de Jair, a Ivone e o Bryan de Jaraguá do Sul, aproveitamos a carona e pedalamos juntos até Campo Alegre, depois eles retornaram pelo Manso.








As subidas são revesadas pelas belezas da região, cachoeiras, campos e Araucárias dão o toque serrano no local. 






O Wilson garantiu um cozido de pinhão. Subimos tanto, que la de cima dava pra ver as montanhas de Joinville. 









O Keke retirou de tudo de sua super mochila militar, inclusive uma marmita de macarrão, que misturou com umas sardinhas que acabara de tirar da lata. Dizem as más línguas que esta mochila tem compartimentos secretos e no seu interior coisas misteriosas que só se encontra lá pelas bandas de sua city Guaratuba, PR. Vai saber, quem se atreve a vasculhar a mochila alheia?







Depois de mais uns sobe e desce, chegamos em Campo Alegre, todos estavam sentindo falta de um ser que bagunça nossos pedais, o Canela, que andou se machucando no último pedal. Fizemos uma homenagem de um desenho seu com um leve exagero nos membros inferiores. Na verdade, ficou muito próximo do real, quase uma foto.



Depois de um caldo de cana seguimos para a cachoeira Paraíso, para deslumbre dos que ainda não conheciam. Fizemos aquela foto e nos despedimos dos novos amigos de Jaraguá, prometendo marcar um pedal por aquelas bandas. 





Depois deixamos a cidade com ares europeus e partimos para casa, mais alguns sobe e desce na montanha russa até chegar a descida da serra. 




Nos despedimos no viaduto de Pirabeiraba, uns seguiram pela BR101, outros seguiram por dentro da cidade, todos com cara de felizes, ou pelo menos tentaram pra tirar a última foto. Foi um dia de grande pedal na cia dos amigos. Fechei com 150 km cravados e mais de 2500 m de altimetria. Agradeço aos que se prontificaram ao desafio, e desculpa aí pelo sofrimento. Abraços e até a próxima aventura.