segunda-feira, 31 de julho de 2017

Volta da Limeira

No ultimo sábado rolou aquele desafio, o Cemim do Pedal Sem Rotina propôs a empreitada e fomos logo nos preparando para o grande pedal Volta da Limeira, que é um roteiro desafiador, uma serra de estradão entre Garuva e Morretes retornando pelo litoral paranaense. O grupo saiu do pórtico e agregou outros no Shopping Garten, eu preguiçosamente parti do Garten. Há um outro ciclista (que não vou falar quem é, né seu Canela) que saiu do Posto Rudnick. Seguimos até Garuva onde nos encontraríamos com o pessoal que saiu de Guaratuba. A trupe crescendo ao longo do roteiro, em Garuva formamos um pelotão de 21 ciclistas.






Saindo do centro pegamos o estradão 65 km de pedras soltas, poeiras e diversão com paisagens lindas. 












Atravessamos uma pontezinha de arame, e do outro lado a aventura continuou. A galera já estava com fome e numa mercearia paramos para detonar com o estoque de linguiça da bodega. 






Partindo da mercearia fizemos um desvio para conhecer o Salto da Limeira. Mais ou menos três quilômetros da estrada e uma paisagem que faz qualquer ciclista apressado perder a noção do tempo. 
















Durante nossa passagem pela Limeira, passamos por um ultramaratonista de Joinville o Edsandro, enquanto fazíamos as paradas pra lanche e reagrupar ele passava por nós. Depois pousou ele e a esposa que fazia apoio com a galera pra uma foto. O cara é um guerreiro correndo naquele sol e numa estrada ruim.


Depois veio a tão esperada serra da Limeira, pra variar muita pedra solta e o sol escaldante. Mas por isso é desafio, se fosse fácil não tinha graça.




O grupo de dispersou, segui no primeiro grupo e no final da estrada já em Morretes esperei pra reagrupar, enquanto a galera seguiu em frente. Parei no SAU da Ecovia, enquanto a diversão acontecia com o outro grupo, sentei numa sombra de uma árvore e tirei um cochilo.



O pessoal fácil de fazer amizades conheceram o Jack Horse e seu dono que tinha tomado uns gorós, segundo ele o cavalo também bebia. 



Depois de reagrupar, seguimos para a Rodovia Alexandra Matinhos, e mais 30 km de retas intermináveis e chegamos em Matinhos, mas antes uma corrente quebrada na bike da Michele, o Rafael fez o conserto. Devido ao horário as lombrigas já davam sinal de vida, paramos no melhor cachorro quente frio de Matinhos e nos esbaldamos num Hot Dog com costela.


A turma que seguiu na frente já estava no Ferry Boat atravessando para Guaratuba. 





O pedal ainda tinha muito pela frente, seguimos os ultimos 70 km já com dia escuro, dali pra frente nem tirei mais fotos, o cansaço era demais e eu nem conversava mais, quem pedala comigo já sabe que o silêncio me domina nessas horas. Pra minha decepção o Strava me roubou 70 km justo  a parte da serra. Fechei o pedal com 240 km rodados em boa Cia, e malandramente fiz um Disk esposa que foi resgatar eu e o Canela no Rudnick. Agradeço e parabenizo a todos que participaram deste desafio, agradeço ao Cemim pelo convite e a minha esposa pelo resgate. Abraços e até a próxima aventura.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Rio do Júlio

No ultimo domingo fizemos um pedal em um local muito bom, na verdade é meu queridinho, só esse ano já é a quarta vez que pedalo por aquelas bandas. Fomos o Cleber e eu para o Rio do Júlio. Saí de casa às 05:00 horas pra me encontrar com o Cleber em Pirabeiraba, estava tudo nublado e frio, pensei em vestir o corta vento, mas acabei mudando de idéia e fui assim mesmo esperando que logo o corpo se aquecesse. E deu certo, mas a serração estava forte e molhava a roupa, chegando em Pirabeiraba o tempo foi abrindo e limpou.



Encontrei o Cleber e seguimos para a serra Dona Francisca, chegando no mirante o dia estava amanhecendo, e percebemos que o velho ditado da vovó é de fato real: "serração baixa, sol que racha". Aproveitamos pra comer um pão e reforçar na hidratação.





O objetivo do pedal era chegar pro almoço, garantindo assim a maionese, então teriam menos paradas e também com tempo menores. Chegando no Rio do Julio, vimos que estão trabalhando na estrada, espalhando saibro, mas nada que comprometa a diversão. Fizemos uma parada de um minuto na represa pra tirar uma foto e outra parada pra lanche na clareira. 






Agora vem a parte boa do pedal, quase 11 km de descida, durante o percurso passamos por um grupo de escoteiros que estavam também descendo, é sempre bom ter cautela nessas descidas. 


Uma das clareiras mostrando a nebulosidade sobre Schroeder. Chegando na cidade, encontramos um desfile de caminhões, era a festa do caminhoneiro, realizado pela igreja local. Um buzinaço ensurdecedor.


Paramos no posto Mime pra comprar uma água e depois encarar a última subida do dia a Serra do Canivete, eram 11:00 quando chegamos na placa que indica a serra. Mais uns giros e já estaríamos em casa. 



Passamos pela Estrada Blumenau e depois pegamos a Rodovia do Arroz, onde nos despedimos na binário do Vila Nova, encontramos uma placa no Rio Piraí, apesar de ser um ato de vandalismo, chamou a atenção.



Fui em direção do iririú e o Cleber para Pirabeiraba, chegamos simultaneamente no mesmo horário, às 12:43 a tempo de almoçar com a família. Agradeço ao Cleber pelo belo pedal e parceria. Mais 119,6 km pra conta em um pedal perfeito.