sábado, 25 de maio de 2013

CIRCUÍTO DE CICLOTURISMO PIRAÍ

Este foi o pedal de boas lembranças, há exatamente dois anos fiz o Circuíto Piraí, porém na ocasião fiz o trajeto sozinho. Hoje tive o prazer da companhia dos recém amigos Claudio Vestre, Leonardo e Elton da "Cia do Pedal Power Guidão", conheci essa rapaziada na semana passada e marcamos este pedal. Às 07:00 horas da manhã (madrugada pra muita gente), saímos do posto Veneza na rua Max Colin. O dia prometia sol e temperaturas agradáveis, dois ingredientes essenciais na boa diversão, e nossas expectativas foram atendidas. 



O Circuíto de Cicloturismo Piraí é o primeiro circuíto oficial de Joinville, seu traçado começa e termina no pórtico da cidade e contempla principalmente estradas de chão no interior do Vila Nova, com  belas paisagens, rios, serras e as casas em estilo enxaimel, todos contribuem para a beleza do local.







O trajeto pela estrada do Sul foi de boa descontração, risadas e diversão. O circuíto é dividido em duas partes, a primeira é plana margeando as plantações de arroz, a segunda metade se inicia na Estrada do Salto II onde começam as subidas, porém vista que se tem compensa o esforço da subida. 





Na região tem a serrinha Alpina, termo bem otimista pois de serrinha não tem nada, apesar de ser pequena tem uma inclinação bem forte, o que força as pernas dos ciclistas que insistem em subir pedalando (não foi o nosso caso). Porém a diversão e emoção são dobradas na decida. 










Após a descida um cachorro quase arrancou um pedaço da perna do Elton, mas desistiu a tempo de saber que perna de ciclista não tem carne mole, então só latiu pra mostrar quem é que manda, sorte a nossa, num lugar daquele o socorro iria demorar pra chegar.
O retorno pela XV de Novembro foi um pouco tenso, o trânsito neste horário é ruim, e possui alguns trechos que estão em obras, o que força ciclistas, motoristas e pedestres a redobrarem a atenção.
O grupo começou a dispersar no pórtico que é justamente o final do circuíto, mas a tempo de tirar a foto oficial de despedida.



Cheguei em casa a tempo de almoçar com minha família, com mais diversão e amizades na bagagem e 60.02 Km percorridos em um cenário que valeu a pena ver de novo.


Abraços e até a próxima aventura.



















domingo, 19 de maio de 2013

Pedal Vila da Glória e Cachoeira Casarão


Nem as previsões meteorológicas mais pessimistas nos impediram de acordar cedo no sábado para pedalar, havia planejado o pedal desde a semana passada, e não poderia desistir. Convidei o Carlos, meu sobrinho que já havíamos pedalado juntos em outro pedal (Turismo Rural Estrada Bonita). Ao sairmos às 07:00 horas da manhã o tempo estava fechado e com sinais de que não iria mudar, mas a temperatura estava agradável. Saímos do Bairro Iririú em direção à Vigorelli onde pegaríamos a balsa para Vila da Glória. 




Ao chegar na balsa percebemos que não éramos os únicos insanos a repudiar o conforto das camas, já havia um outro grupo de ciclistas da Cia do Pedal, que tivemos a honra de conhecer e ainda posamos para uma foto em conjunto no pier da balsa, uma parada obrigatória para fotos.


Uma grata surpresa, ao chegar no outro lado, descendo da balsa encontramos um asfalto novinho, seguimos por ele até a região do estaleirinho. O local está muito bom para pedalar, com ciclovias e boa sinalizações. Uma placa me chamou a atenção, não por ser informativa mas pela mensagem na parte inferior.

 

Não seria necessário pedir respeito pelos ciclistas se os motoristas de automóveis cumprissem o Código Nacional de Trânsito artigo 29 inciso 2º que diz que os veículos maiores devem cuidar dos menores, e os veículos automotores devem cuidar dos não automotores. Mas ta valendo o recado. A viagem seguiu tranquilamente (tirando a chuva que começou a cair, derrubando também a temperatura), a paisagem compensa qualquer infortúnio climático.







Na região da Vila da Glória deixamos a Estrada Geral e subimos pela Estrada do Saí, nosso destino era a Cachoeira do Casarão. Fiz este trajeto há 12 anos atrás e não lembrava que os morros eram tão altos a cada curva da estrada tínhamos a esperança de ser a última subida, porém a ilusão era constante. Depois de muita subida descemos praticamente tudo o que subimos para o outro lado e logo encontramos a placa indicativa do nosso destino.



Cada um comemora a seu próprio modo.

O esforço da viagem foi recompensado pela paisagem, o Casarão é uma propriedade da família Bachneyer há cinco gerações, a casa conta com 112 anos desde a sua construção. No local é possível ver tucanos, macacos pregos e bugios que se alimentam dos frutos cultivados no local e conta também com a beleza e riqueza da flora da serra do mar.










Seguindo a trilha ao lado do casarão chega-se a cachoeira, uma pequena queda numa fenda de pedra cercada de árvores, um belo cartão postal, no entanto água é um gelo, impossível entrar nela.










Após umas conversas jogadas fora, voltamos, ou melhor subimos para descer novamente, fomos até a Vila propriamente dita, local bonito com um trapiche bem modesto, e alguns restaurantes. Almoçamos no Restaurante Trapiche, local bem acolhedor e o atendimento é ótimo.









O retorno foi pelo mesmo caminho da ida. "Baixamos" a cabeça e pedalamos em silêncio introspectivo, relembrando cada momento da viagem, eu particularmente gostaria de ter um dispositivo de teletransporte que me levasse direto pra minha casa, mas como isso só acontece em filmes tive que pedalar mesmo. Na volta enfrentamos chuva em 90% do trajeto, neste momento quase não pedalávamos e sim nos arrastavámos na bike, até que apareceu a placa indicativa do ferry boat pra Vigorelli, isto me fez lembrar da minha casa, café quentinho, banho e minha família.


Mais algumas pedaladas e chegamos em casa, onde minha querida esposa me esperava com um café quentinho. Nada como chegar em casa e relaxar após um banho, e já pensando na próxima aventura.

Distância: 76 Km de frio e chuva, mas muita diversão garantida.

Abraços Jedson Eleuterio.