domingo, 26 de outubro de 2014

Rio da Prata com Pedal na Trilha

Mais um pedal na região rural de Joinville com a cia e organização da Pedal na Trilha. A concentração foi na loja, onde o grupo pedalou pra zona norte e encontrou outro grupo na Dohler. Eu estava no segundo grupo. Formamos um pelotão de uns 15 bikers e seguimos até a região rural de Pirabeiraba até a Estrada Rio da Prata. Quando chegamos no início da estrada novamente me senti em casa, um bom estradão de chão pra emporcalhar nossas bikes que estavam limpinhas até então, mas toda aventura tem um custo. Devido ao tempo seco levantamos poeira nos quase 7 km até o Recanto Nascentes Divinas.

Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha




O sitio se localiza no final da estrada, paga-se um valor irrisório de 5 pila pra entrar na propriedade, que conta com um rio bom pra mergulho com direito a congelar ao sair da água. A propriedade ainda conta com duas cachoeiras de fácil acesso, o ideal é ir e passar o dia no local pra poder explorar todas as opções do local. Também tem um morro de gramado que o Fernando e mais alguns com Full suspension se aventuraram a subir e ainda mais insanamente tiveram que descer. Depois de algumas fotos, histórias regadas a boas risadas entre amigos, iniciamos os preparativos do retorno, mas antes uma última apimentada na aventura que já estava legal, como o lema da Pedal na Trilha é Bike por Diversão incrementamos uma travessia no rio de bike. Nem precisa falar que nos molhamos e também quem estava de fora assistindo. Sobraram risadas.







O Fernando fez umas tomadas bem legais da travessia. O serviço de câmera man não é fácil, levou um banho de água fria, sorte a dele e do grupo que a câmera é impermeável.

Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha


Foto Pedal na Trilha

vídeo capturado pela câmera Pedal na Trilha

Outros amigos também se aventuraram porém não encontrei os registros fotográficos. O retorno foi pelo mesmo caminho da ida, como a estrada sobe sempre, a descida foi daquele jeito, com sangue nos olhos, apesar das pedras soltas, tudo que sobe é obrigado a descer. Agradeço aos amigos, antigos e novos, agradeço ao Fernando que organizou o pedal e ainda disponibilizou as fotos e vídeos. Mais um pedal com muita diversão nossa linda cidade. 
Abraços e até a próxima aventura.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Schroeder, Serra das Duas Mamas e Serrinha Alpina

O pedal de hoje foi um desafio à parte. Estava uns dias pensando em subir uns morrinhos e então decidi repetir um pedal que tinha feito no ano passado, porém incrementando um pouquinho. Fiz ao contrário da ultima vez. Fui até Schroeder e Subi a Serra das Duas Mamas. Lá é conhecida por Serra do Canivete, no entanto aqui em Joinville é Duas Mamas. Esta serra faz divisa dos dois municípios. Depois segui pela estrada dos Morros até a região da Serrinha Alpina, uma serra pequena porém com um grau de dificuldade que se acentua principalmente quando já se subiu outra no mesmo dia.




Saí de casa e fui pela Rodovia do Arroz, o tempo não estava muito otimista. Na verdade fiquei com medo de pegar umas chuvas pelo caminho. Mesmo assim resolvi arriscar. Na entrada de Schroeder I deixei a Rodovia, este trecho está em obras de asfaltamento, é desnecessário dizer que o cuidado deve ser redobrado. Logo em seguida vem a prefeitura, e o centro da cidade, muito bonita por sinal.




Depois segui para a estrada que dá acesso à serra, nunca tinha subido por este lado, achei mais fácil do que por Joinville. 





Como disse antes, os Fritz daquelas bandas adotaram o nome de Serra do Canivete, Vai saber o motivo, prefiro o nome adotado por nós. 



Marco que indica o limite das duas cidades e também o ponto alto da serra, dali pra frente é só alegria.



Após a comemoração da conquista da montanha, coloquei o corta vento porque estava muito suado, e o vento da descida me deixaria com frio. Foi o que pensei e foi exatamente o que aconteceu, o vento fazia bastante frio.




Cheguei no circuito de cicloturismo Piraí, e segui por parte dele, subi a Estrada dos Morros até a Serrinha Alpina. Um pouco antes um cachorro fez com que eu testasse minhas aptidões de sprint. Como sempre o cão é o melhor amigo do homem, e também serve de ajuda pra treinar. Corri do bicho peludo esfomeado que o coração parecia saltar pela boca. Uma explosão de adrenalina. Depois dei risadas. Subi a segunda serra do dia. Estava bastante cansado.







O retorno foi pela XV de Novembro, peguei muito movimento, na verdade não me sinto muito a vontade com o ciclismo urbano. Porém faz parte. Cheguei em casa bem cansado devido aos morros, no entanto, o senso de dever cumprido foi maior. Foram 92 km de pura diversão. Abraços e até a próxima aventura.








quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Garuva com Direito a Mergulho nas Águas Congelantes do Rio São João

 Este foi mais um pedal em uma região que gosto muito. Na verdade Garuva foi meu primeiro pedal saindo de Joinville, isso há quase cinco anos atrás. Na época fui até a cidade e liguei pra minha esposa, ela foi de carro até lá, almoçamos juntos e voltamos de carro. Hoje porém, segui além da cidade até a região do Rio São João e depois até o Pedágio de Garuva. Saí de casa e segui sempre pela região rural, Estrada da Ilha, Estrada do Oeste, Caminho Curto (nem tão curto assim), Estrada Palmeiras, Estrada Celso Ramos e enfim Garuva.






Seguindo para a Estrada do Caminho Curto me deparei com um rio sem ponte, de acordo com um homem que estava por lá a água carregou a ponte. Achei meio improvável. Mas o fato é que quem precisa de ponte? Vim em busca de aventura e não era uma pontezinha qualquer que vai impedir isto.



Depois dessa região cheguei em um local que frequentava muito na minha adolescência. Meus pais sempre nos levavam aos fins de semana. O rio Pirabeiraba, na época íamos cedo pra conseguir lugar em baixo da figueira. Minha mãe gostava de passar os domingos acampando ali.



Agora que ela se foi e recordando aqueles momentos, a saudade bateu forte. Me assentei na ponte e chorei lembrando dela, ali sozinho sem ninguém ver, era eu e as memórias....
Depois fui até a Estrada Palmeira, outro local legal com asfalto novo e pouco movimento.


Doido pra quebrar outro dente.

Quando cheguei em Garuva, lembrei de uma região que tinha visto na internet, o Rio São João, e resolvi procurar. Segui pra o interior da cidade, quando cheguei na Estrada Otto Roeder, instintivamente meus lábios sorriram e pensei estou em casa. Mato, morro, vários rios, tudo o que eu preciso pra garantir a aventura.






Apesar de suas águas limpas e claras, dá pra ver o fundo, engana-se quem acha que este rio é raso. Fiquei um tempo com os pés na água pra me habituar com a temperatura e depois saltei. A um metro da margem não dava mais pé. Devia ter mais de 2 m. de profundidade. Dei um mergulho e saí pra me aquecer no sol. A água estava fria que chegava a doer. Mas não sou de perder viagem, tinha que entrar.
Depois de seco pelo sol quente, fiz um lanche e segui pela estrada sentido norte. Saí pra BR 101 um pouco antes do pedágio. Fui até o Sau enchi a garrafinha de água descansei e voltei. O sol estava castigando. O retorno foi pela BR até o Rudnick depois entrei pra pegar a Estrada da Ilha.





Cheguei em casa com 88 km rodados num pedal de lembranças, banho de rio e de muita diversão. Almocei e fui levar as crianças pra escola, de bike é claro.