sábado, 29 de agosto de 2015

3º TREINO PRO AUDAX TERRA ASFALTO

Nosso 3º treino pro Audax ganhou proporções cada vez maior. Rompendo a barreira dos três dígitos na quilometragem. A saída foi ainda mais cedo que as outras, madrugamos sob o lindo luar que se fazia. 15 bikers dentre os quais uma representante feminina preguiçosamente aguardavam enquanto era passado as ultimas instruções de percurso e às 06:00 dada a largada para um pedal que foi punk, pneus furados, caixa central quebrada, baixa por caimbras, e mais uma meia duzia de fatos que rendem sempre boas histórias e risadas no grupo.





Fizemos o Poço Grande, Caixa d'água que por sinal tem sido um mistério, até agora ninguém encontrou a tal caixa que dá nome ao local e a maioria dos ciclistas achando que la seria ponto de abastecimento de água. Seguimos para a cachoeira Piraí, no portão da usina da cachoeira quase fomos abduzidos por mosquitos mutantes, o que forçou o grupo a fazer a parada de descanso em outro local. Enquanto isso passamos por uma nuvem dos míseros insetos que foi impossível passar sem comer uma meia duzia da esvoaçante fonte de proteína. 














Nesse local tivemos a primeira baixa por caimbra, o Claudio não resistiu passar em frente ao AP dele e resolveu parar. No retorno da cachoeira furou o pneu traseiro do Eduardo, fiquei pra ajuda-lo enquanto a galera seguia pra frente em busca de uma sombra. A troca do pneu foi em ritmo de pitstop da F1 da velha equipe do Rubinho, dá pra ter uma noção do tempo desprendido pra tal atividade. Quando reagrupamos percebemos a galera estava preocupada. Nisso o Fernando percebeu que o dele também furou. Feita a devida troca partimos em corrida de recuperação e a bike do Dárcio começou a soltar a caixa do movimento central, foi a segunda baixa por imprevistos, fora tres ciclistas que tinham compromisso e voltaram antes da cachoeira. Tocamos novamente e foi a vez do Xico (o vovô da turma) furar. Todos os imprevistos em mais ou menos 6 km. Enquanto o Xico trocava o pneu citava alguns artigos que segundo ele constavam no estatuto do idoso, que qualquer pessoa que vir um idoso trocar pneu e não ajudar leva uma multa de 200 UFIR's e a esposa caça permanentemente o alvará pra pedalar. Neste caso sobrou mão pra ajudar o nobre senhor.






Depois da sequencia de imprevistos seguimos na esperança de que tudo iria correr bem dali pra frente, a urucubaca devia ter ficado pra tras. Seguimos pela Estrada Anaburgo e outra baixa ocorreu, o Claudio fez uma bola no pneu e resolveu ficar por ali, já que estava perto de casa. Com mais este impasse, o Xico e o Fabiano ficaram pra ajudar e entraram em uma rua errada. Nós procuramos uma sombra e estranhamos a demora da dupla, após insistentes tentativas de achar uma área pro celular conseguimos contato e já estavam bem mais adiante esperando por nós. Neste local demandamos a ideia de cortar parte do trajeto. Deixamos de lado a Estrada Bonita, os imprevistos somaram mais de uma hora de atraso. Seguimos para o interior do Rio Bonito, e estranhamos a demora do Luis Fernando e do Xico, a espera se prolongou por tempo suficiente pra esfriar o corpo, logo chegou o Luis dizendo que o Xico não estava passando bem e resolveu ficar no posto Rudnick. Com a trupe reunida partimos pela Estrada Palmeira e Caminho Curto. Mais um estradão poeirento pra depois pegar o asfalto, nessas alturas todos só queriam chegar em casa. Estes últimos 25 km foi bem tranquilo e sem surpresas desagradáveis. 





Deixo meu agradecimento a todos que participaram desta louca e sofrida empreitada, foi o pedal da parceria, sofrer em grupo é melhor. Agradeço ao Luiz Fernando que é o cara dos mapas, ele faz o roteiro e se diverte com com a gente em situações como esta vivida hoje. 


Apesar de tirar a Estrada Bonita o pedal rendeu 129 km. Cheguei em casa faminto e bem cansado. 

Abraços e até a próxima aventura.

domingo, 16 de agosto de 2015

2 º Treino Audax Terra/Asfalto com Ataque de Cobra

Dez bikers e juntos percorrendo quase 1000 km. Essa foram algumas estatísticas do 2º treino Audax terra/asfalto. Refizemos o mesmo roteiro do treino anterior, porém acrescidos 20 km, fechando 97km todos mapeados pelo Luiz Fernando. A galera estava animada e ansiosa pra pedalar.  A quantidade de ciclistas diminuiu devido a outros eventos de ciclismo que aconteceu no mesmo dia. Seguimos pra zona sul, em direção ao Poço Grande, que por sinal estava com uma serração baixa, dando um ar todo especial ao pedal. As lindas paisagens estavam encobertas, deixando um ar de suspense, sorte a nossa que isso favoreceu a baixa das temperaturas.

 Foto de Chico

 Da esquerda pra direita, Eduardo, Fernando, Alessandro, Paulo, Luis Fernando, Karine, Kiane, Claudio e o vovô da turma o Chico.



Fizemos uma parada pra reposição de águas e agrupamento da trupe. Depois passamos pela Caixa d'água e fomos pro Posto Bruderthal em Guaramirim onde fomos agraciados com uma festa de aniversário de dois anos do posto. Fomos convidados a fazer uma boquinha livre,o que aceitamos sem fazer a mínima cerimônia ou etiqueta, sujos e esfomeados invadimos a loja de conveniência.



Seguimos num dejavu do treino anterior pela Rodovia do Arroz, até a localidade das Mamas. Logo depois teria a etapa nova de treino a subida até a cachoeira do Piraí. 






O grupo de dividiu e o Chico parou pra esperar o restante do pessoal, nisso uma cobra sai do mato, apesar do Fernando dar o aviso, ela foi na direção do Chico com a cabeça erguida e deu um bote, a intenção era a perna do nosso amigo, porém mudou de ideia ao perceber que perna de ciclista é uma pedra, então se contentou em picar apenas o pneu da bike, fazendo a galera suspirar de alívio, sem danos maiores, só sendo necessário trocar as calças depois.











O trajeto até a cachoeira é sempre um desafio a parte, não pela altimetria, mas por causa das condições  da estrada, tem muitas pedras soltas disputando espaço com as costelas de vacas. Nessa altura todos já estavam mais pesados com a quantidade de poeira impregnada na roupa e nas sofridas bikes, a minha que uma vez foi preta estava marrom cor de caca de bebe. Paramos na entrada da usina da cachoeira quase seca devido ao longo período de estiagem. Dali pra frente era só pensar no retorno pra casa, a serração deu lugar ao sol quente, como acabou a água e não encontramos nenhum boteco pra comprar, o jeito foi reabastecer com as águas do rio Piraí, à propósito é o rio que abastece grande parte da cidade. 




Abaixo, algumas fotos cedidas pelo Chico.




O retorno foi embaixo de sol quente, na Expoville o grupelho começou a se dispersar, cada um seguiu pro seu bairro. Gostaria de agradecer ao Luis Fernando da Silva pela parceria de sempre, ao Chico por nos divertir com suas histórias, nem mesmo um ataque de cobra tirou o humor deste velho lobo, e ao grupo que garantiu o sucesso deste pedal. Juntos pedalamos, rimos e acima de tudo comemos muita poeira. Mais um dia de treino em ótima cia. Como medi minha quilometragem desde casa, fechei com 104,5 km. Valeu galera.

Abraços e até a próxima aventura.