segunda-feira, 8 de junho de 2020

Morro do Santo Anjo em Massaranduba

Sabe aqueles sonhos meio doido de pedalar por lugares desconhecidos? pois é, ainda não tinha pedalado pra bandas de Massaranduba, queria fazer um pedal não muito longo mas que tivesse um desafio no meio, assim fizemos, chamei os amigos, sofrer sozinho não tem graça, apresentei a cilada pro Oseias e o Josias, ambos toparam, a trip ocorreu no dia 30/05. Fizemos os detalhes com mapas pra ir pelo interior, só estradão. O Oseias tem um canal no Youtube o Bike4fun Joinville e fez um belo registro do pedal, no final do relato postarei o vídeo. O roteiro seria Poço Grande, Guamiranga, Rodovia SC 415 e novamente estradão de Massaranduba, isso seria perfeito, pena que nos perdemos e ficamos rodando 20 km a mais por dentro de Guaramirim. 









Depois de muito rodar e algumas informações tiradas com outros malucos pedalantes também, os únicos capazes de sair no frio, seguimos as recomendações e seguimos toda vida reto. Depois de uma longa curva vimos os carros trafegando na rodovia, teve gente que quase fez a dancinha da vitória, só não vou dizer quem, achando que era a dita SC 415, ledo engano acabamos saindo na SC 108 que deveria ser o roteiro da volta. Bateu um desânimo geral e como não tinha jeito, fizemos o que nos propomos, pedalar. Seguimos até o trevo de Massaranduba, fizemos um registro no portal e seguimos para o centro procurando em todas as portas de comercio aberto por uma padaria. Achamos uma que nos serviu muito mais que um bom café, a atendente nos passou informações importantes pra chegar no morro. Mas antes de se despedir disse pra irmos na fé porque tem muita subida até chegar no morro. Até perdi minha simpatia por aquela tia. Francamente não precisava falar isso hehehe. 




Seguindo as orientações com fé, percebemos que pela primeira vez alguém passou um informação muito próximo do real, tinha muito morro, mas viemos aqui pra isso mesmo, de longe já avistamos o Morro do Santo Anjo, mais algumas subidinhas escondidas nas curvas chegamos na entrada do morro, com uma placa bem grande é impossível passar desapercebido.








Esse é um daqueles roteiros Kinder ovo, sempre tem uma surpresa, a cada curva pensava que estava acabando, tchram, mais subidas, aí chegou uma parte com lajotas, o coração quase parou nesse momento, se tem lajota, calçamento, concreto ou qualquer outro tipo de pavimentação já sabem, vem inclinação forte pela frente. Esse trecho dá uns 500 metros até o topo, mas é bem inclinado, tem um pedaço que tem até corrimão pra ajudar na subida. Pergunta se empurramos? óbvio que sim. O morro nos venceu. 



Nossa esperança era encontrar no topo um lugar que compensasse todo esse perrengue da subida, e não é que nossas expectativas foram superadas? pensa num lugar bonito dá pra ter uma visão de quase 360º. Dá pra ver as cidades vizinhas, outras montanhas que deu vontade de conhecer e até a baia da Babitonga. A vista compensou o esforço. 






 Depois de uns minutos de apreciação e agradecimento à Deus por esta maravilha começamos a descida, tem que desder com cuidado, tinha bastante areia solta, mas a parte mais difícil de descer é justamente no pior lugar pra subir, ou seja, na lajotas. Chegamos no início do morro e partimos em direção a terrinha, agora por outro trajeto, saímos na SC 415 e depois SC 108, chegando nessa rodovia paramos na padoca pra reabastecimento e logo já estava em Guaramirim e mais uns giros de pedal em Joinville. Segue o vídeo do canal Bike4fun, se inscreva no novo canal de aventuras da bike, https://www.youtube.com/watch?v=AeOJsNY7d7c&t=890s terminamos o pedal com 140 km, abraços e até a próxima aventura.


quinta-feira, 4 de junho de 2020

Rio do Julio ao Contrário dia 24 de maio

Apesar do atraso na publicação e edição do relato, as sensações ainda estão bem presentes, foi o primeiro pedal longo depois da liberação do decreto estadual que restringia algumas atividades, depois de 60 dias sem pedalar fiz uns treinos curtos e no dia 24 parti para o Rio do Julio, manhã de muito frio encontrei a galera perto de casa e partimos num quarteto. Carlos, Fabiano, Oséias e eu. O Carlos não conhecia ainda o lugar queridinho dos ciclistas joinvilenses, por isso não tinha noção das morrebas que o aguardavam. Apesar do frio, no pé da serra Duas Mamas já começou a retirada de umas peças de roupas desnecessárias, enfrentamos o morrinho e partimos pra Shcroeder tomar aquele café na Padaria Carpe Diem nosso novo local de café no pé do Rio do Julio.






Depois de abastecidos, já partimos pra brincadeira, logo já começou as subidas, como tinha um debutante do Rio do Julio e também somos excelentes guias turísticos, mostramos cada ponto legal pra foto e apreciação, clareira, cachoeira, igreja etc. 





Na igreja fomos expulsos por um bando de Maruins mutantes a morcegos, não dava pra ficar parado, só fizemos um lanche e corremos de lá. 




Nesse ponto em diante o sol esquentou bastante, aí passamos calor, coisas típicas de Rio do Julio, verão e inverno no mesmo dia, isso quando não apresenta as 4 estações. 
Chegando na descida da serra, sem movimentos de carros, poucos carros subindo e nenhum descendo, a serra era totalmente nossa. Cheguei em casa feliz por ter feito novamente esse roteiro tão tradicional. Agradeço aos amigos por mais essa trip.