quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Audax 200 Particular

Com o objetivo de curtir a tão esperada férias, nada melhor que pedalar por aí, foi o que fiz na última terça feira. Relembrando dos tempos em que fiz as provas de Audax, decidi fazer um pedal nos moldes desta prova de longa distância. Então fiz o meu próprio Audax 200 km. Esta prova deve ser completada em no máximo 13:30 horas. Às 06:15 horas saí de casa com destino à Balneário Camboriú, tendo como objetivo realizar o pedal em 10:00 horas totais contanto com paradas para lanche. Dentro deste desafio, havia um outro a cumprir, de Joinville a BC são 100 km, e nesta primeira etapa o desafio seria percorrer sem paradas, por isso me adaptei pra fazer o lanche pedalando mesmo, só tirar do bolso da camisa e comer e as fotos dá pra tirar sem descer da bike.






Em Barra Velha caiu uma chuvinha, bem pouca, só pra sujar a bike e a roupa, depois o clima continuou com boa temperatura e nublado, o que garantia uma boa fluidez no pedal e contribuindo muito com o objetivo de percorrer os 100 km's iniciais sem parada. 


Rio Itajaí Açu sempre volumoso, apesar do longo período de estiagem.

Chegando no primeiro viaduto da entrada da cidade de Itajaí senti que a bike estava perdendo a estabilidade, pensei num pneu furado e aumentei o ritmo pra ver até onde ia. Mas não teve jeito, o pneu da frente esvaziou todo, de onde parei dava pra ver a placa do Posto Santa Rosa, como não queria trocar o pneu na Rodovia, desci da bike e fui correndo até o posto. Lá fiz a troca e aproveitei pra remendar a câmera furada. Quebrou o meu objetivo tive que parar aos 83 km. 


O mais curioso foi o que causou o furo, um osso de peixe, não poderia ser diferente, cidade pesqueira sabe como é né.



Depois de solucionado o problema toquei em frente, queria chegar em Balneário Camboriú antes das 11:00 horas, o ritmo caiu um pouco assim como a motivação, mas consegui chegar em BC no viaduto da avenida do Estado às 10:53 horas.




Chegando na Bela cidade, fiz o retorno no viaduto e parei pra fazer um almoço num Fast Food, aquele que tem sanduíche de 15 e 30 cm o nome termina com "way" só pra não fazer merchandising gratuito. Ainda estava fechado, esperei uns minutos e às 11:00 horas abriu, "mandei bem" (fazendo um tracadilho com a propaganda do dito restaurante) e às 11:40 já estava na rua novamente.


Chegando em Itajaí, ouço um buzinasso e logo em seguida o carro dando pisca pra entrar no acostamento, reconheci o carro, era o Joel Macedo e um outro amigo dele, ambos aqui de Joinville, estavam fazendo um trabalho na região, paramos pra um papo rápido e umas fotos. 



O ritmo já não era o mesmo, primeiro a preguiça pós comilança, depois já estava cansado e se não bastasse, quando cheguei em Itajaí tive a Cia do vento contra, me castigou até Barra Velha. Nesses pedais a gente sempre aprende algo. Na entrada de Penha parei num caldo de cana, tomei um copo e enchi a garrafinha pra levar pra viagem, maior burrada, o caldo ficou horrível e ainda comecei a passar mal, com vontade de vomitar,  quando encontrei um posto joguei fora e repus com água. Vim assim até a PRF em Barra Velha, vento contra e com estômago embrulhado. De Barra velha em diante o mal estar foi embora junto com o vento, assim consegui voltar no ritmo de antes, e o pedal começou a fluir novamente. 



Sem mais imprevistos cheguei em casa com cinco minutos atrasados do meu objetivo que era chegar às 16:15 horas com dez horas de pedal no geral. Saí às 06:15 e retornei às 16:20. Fazia muito tempo que não pedalava sozinho, aliás, este foi o maior pedal solo, sempre que saio sozinho encontro um ciclista conhecido pra fazer parceria, neste dia não tive essa sorte. 




Fechei a trip com 200,8 km rodados num dia perfeito e um aprendizado pra vida, caldo de cana só é bom se estiver fresco.

domingo, 17 de setembro de 2017

Sinuelo e Trilhas da Mineração de Areia

No sábado estava me arrumando pra fazer uma pedal à tarde, quando recebemos um convite de meus cunhados Adriano e Eliete que moram na Corveta nas proximidades da BMW em Araquari para irmos na casa dela. A minha esposa foi com as crianças de carro e eu fui de bike, fazia tempo que não fazia um pedal solo. Segui em direção à BR 101 parecia que ia chover, fui na expectativa de não pegar chuva, e deu certo. Fui até o Posto Sinuelo e já aproveitei pra encher a garrafa de água free e fazer o retorno. Decidi seguir pelo interior na Estrada Municipal Ipiranga onde tem as Mineradoras de Areia.







Seguindo uma rua asfaltada e sem movimento, num pedal normal até que vi uma placa indicando uma trilha.


Deixei a solidez da estrada pra encarar o atoledo da trilha com areia solta, impossível pedalar, entrei uns 300 metros, fiz umas fotos e voltei para a rua asfaltada, mas o senso de curiosidade não me deixava quieto, mas não voltei no momento.






Segui em frente, tem vários pontos de extração de areia nessa região e mais uns kms deixei novamente o asfalto e segui por uma estrada de chão larga e boa pra pedalar, onde passei por várias trilhas nas propriedades das mineradoras, percorri um trecho por esta estrada e decidi voltar e encarar outra trilha, são trilhas utilizadas por motos e quadriciclos por isso são um pouco mais largas, porém afundam a roda, quase comprei uns três terrenos.




Segui por um labirinto de caminhos no meio de vegetação rasteira de solo de areia, a bike atolava ou derrapava, várias vezes tive que parar pra não cair, era muito difícil percorrer mais de 100 metros sem parar, era tantas curvas e cruzamento que era possível se perder, a sorte que tinha uma malha de pinheiros no final da trilha pra usar como referência.






Depois de brincar um pouco na areia decidi retornar pra estrada e depois para o asfalto, já estava próximo da casa dos parentes, o desvio foi bom, uma nova experiência e uma certeza, cansei mais nos 7 km de trilhas do que no percurso de 44 km até chegar lá. Voltei para o asfalto e logo cheguei na região da Corveta onde o pedal acabou.


 Passamos o fim de semana com os parentes, e o meu retorno seria de bike, mas minha esposa já foi preparada, levou a farda dela na bolsa. No domingo fui mexer na bolsa e vi a camisa de ciclismo dela, aí percebi a maldade da mulher, ela queria voltar pedalando. E foi o que aconteceu, depois do café a dona Andreza se arrumou e #partiupedal. 


Foi um fim de semana muito bem aproveitado, com pedal e o melhor ainda, com a família. Mais 51 km pra conta.  Abraços e até a próxima aventura.