terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Rio Manso e Rio Natal

Na sexta feira rolou aquela vontade de fazer o Rio Manso, já fazia um bom tempo que não dava as caras por aquelas bandas. Chamei o Vagner e o Vilson e marcamos para o sábado às 6:00 no pórtico, o Vagner já foi logo começando com algumas sugestões malucas, a primeira foi subir o Rio do Manso e descer o Rio do Julio. Beleza então, bora subir uns morrinhos. Quando chegamos no local da largada, o Vagner falou que convidou o Maneca pra fazer parte da trip, porém não deu muito detalhes do pedal. O Vilson deveria nos esperar no final da XV, ao chegar lá o véio não estava, aguardamos um pouco e resolvemos ir até a casa dele, descobrimos que por um erro de comunicação ele achou que não iria rolar o pedal e acabou indo pra outro roteiro. Como diz o Maneca: bora colocar a bunda no selim e pedalar. As alterações continuaram o Vagner começou a sismar com a chuva que parecia que iria cair a qualquer momento, e sugeriu fugir um pouco dela, olha a ideia do guri. Subir o Manso e descer o Rio Natal, aumentaria bastante a quilometragem e altimetria só pra fugir de uns pingos de chuva. Bora lá então. Só que antes tem que começar subindo a serrinha Duas Mamas. Chegando em Schroeder fizemos uma paradinha na Panificadora Carpe Diem, tomamos aquele cafezinho pra repor as energias. Logo em seguida já fomos em direção ao Manso, com aquela subidas sem fim. 






Nas primeira subidas do dia a relação da minha bike começou a dar problema, a coroa do meio deu pau, pra não abortar a aventura resolvi usar a vovozinha com a corrente meio cruzada, o que parecia uma boa opção na hora, mas no final do pedal teve as consequências. Foi bem cansativo usar sempre a relação muito leve.










Chegamos no final do Rio Manso e passamos na prefeitura logo depois já tomamos o caminho do Rio Natal que liga São Bento  à Corupá, mas a "descida" não é o que parece, antes de descer tem muita subida, é uma montanha russa até chegar a descida da serra do Gats e chegar na parte plana do Rio Vermelho já em São Bento do Sul. Quando chegamos no Rio Natal já estava ansioso pelas descidas loucas. Fizemos um desvio pela estrada da Floresta passando em frente ao Parque Natural das Aves, onde as descidas são muito mais fortes, descemos daquele jeito, cheio de adrenalina. 






Depois do desvio voltamos pra Estrada Rio Natal e logo já chegou a parte plana de Corupá, mais uns 10 km já estaria no centro, fazer uma paradinha pra pegar água e partir para mais subidas.






Abortamos o roteiro normal que vai de Corupá e passa por Jaraguá do Sul, pegamos um "atalho" subimos a serrinha Ribeirão Grande e saímos em Santa Luzia, mais uns morrinhos daqueles bons, principalmente quando a relação da bike não está ajudando muito. Chegando em Schoroeder e fomos para o posto Mime fazer um lanche pra depois enfrentar a ultima serrinha do dia, a serrinha do Canivete.


Essa ultima subida foi extremamente sofrida, o cansaço acumulado junto à altimetria e as distâncias do dia deixaram a subida bem difícil. Pelo fato de forçar o câmbio em todas as subidas, quando acabei a descida da o cabo do câmbio traseiro rompeu, por sorte, pois os malucos cogitavam ir pela estrada do Salto II e Serrinha Alpina. Resolvemos seguir pelo roteiro mais plano, já estava próximo do fim do pedal. Nos despedimos no pórtico, ali tive uma prévia do Strava e vi que até em casa não fecharia 200 km então me preparei psicologicamente pra dar uns giros no bairro. 




Cheguei na esquina de casa com 195,1 km dei uma esticada, fiz uns zig zag voltei pra casa e ainda dei uma volta na quadra e consegui arredondar os 200 km, em uma trip muito doida, com subida em 4 serras e mais outros sobe e desce do caminho. Quer ter outra visão desse passeio? Acesse o blog do Maneca: http://natividadeaventurasjoinville.blogspot.com agradeço aos dois por esta aventura. Foi do jeito que a gente gosta. Abraços e até a próxima aventura.


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