terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Rio do Júlio ao Contrário (sábado)

A comilança generalizada de fim de ano e as férias do pedal nos deixaram mais pesados e mais preguiçosos que o normal. Mas uma hora tinha que acabar e o grupelho tinha que voltar oficialmente aos pedais. Já quase virando tradição (terceiro ano seguido) a Equipe Jedbike marca o retorno dos pedais no Rio do Julio. Dessa vez não madrugamos como de costume. Preguiçosamente nos encontramos às 07:30 horas da matina, quente e ensolarada. O motivo deste atraso proposital foi porque o Fernando trabalhou à noite e foi direto pro pedal. Nos concentramos no Pórtico da Ctiy  e agregamos outros no caminho, fechando um grupo de 10 ciclistas formados por Fernando, Wilson, Luciane (a aniversariante do dia), Alexsandra, Sergio, Jed, Marlon e Cesar (voltaram da Serra), Pedro e Marcelo, estes dois últimos debutaram no Rio do Julio, ainda não conheciam as belezas do local. 

Depois da baixa dos dois ciclistas no topo da Serra das Mamas seguimos ladeira abaixo descendo a Serra do Canivete ruma terra do alemon de Shereda. Onde paramos no posto Mime pra um café e abastecimento pra viagem. 




O dia  estava escaldante e todos ansiosos pelo rio, pra dar uma boa relaxada, subimos na esperança de encontrar o caminho com sombra, porém o calor era intenso, sem vento. E o ciclista velho suando igual um cavalo. Quando enfim chegou a cachoeira, ninguém mais queria sair. 








Tentei pagar um migué na turma e dizer que o passeio terminava ali, mas queriam mais desafios, então o negócio foi subir ainda mais. Fizemos uma outra parada no topo do Rio do Júlio (11 km de subida) agrupamos e combinamos um lugar pra almoçar e também cair na água. Encontramos uma curva de rio perfeita, tinha uma família acampada próximo, no carro deles o som da Legião Urbana, a Luciane maior tiéte do Legião saltou no rio cantarolando a canção, porém logo cortaram o barato, e desligaram o som. O banho de rio foi regenerador, renovamos a energia e seguimos para o ponto de almoço que seria na igreja na colina.



Enquanto a galera sofria no calor, sobrava disposição pra fazer piada do Alemon, predominante na região e também do saudoso Willmutt. 














Infelizmente o período de floração de Hortência estava no final, mas o cenário continua belo. 












Depois do almoço descansamos um pouco, o calor estava forte e a vontade de pedalar era cada vez menor. Mas tinha um longo caminho pela frente. Então bora pra casa. Ainda tinha uma ultima subida forte e depois chegar na Rodovia e seguir no sobe e desce até a descida da serra Dona Francisca.



A Alexsandra fez pose de cansada no encontro com a Rodovia.


Amoras Silvestres foi a pedida do dia. Excelente fruto com sabor de infância. Seguimos até o tio da empada onde tomamos uns caldos de cana. 



Quando saímos do caldo de cana meu pneu furou, logo na primeira subida. Sorte a nossa que paramos ao lado deste belo lago. Fizemos a troca e seguimos para a tão sonhada serra. Depois da descida seguimos até Pirabeiraba onde o grupo foi se desfazendo. Cheguei cansado, o calor desgasta muito. Mas foi recompensador pedalar ao lado destes amigos, num sábado de sol, curtindo a natureza. 

Um comentário:

  1. Ciclista velho? Só se for de profissão do pedal, pois pela idade ainda é um garoto. Rio do Júlio sempre é um belo roteiro, não importa o sentido. Parabéns.

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