domingo, 3 de julho de 2016

Morro dos Perdidos

O Jocilei de Guaratuba fez o convite pra subir o Morro dos Perdidos em Guaratuba na parte serrana. Como sempre tive curiosidade de conhecer o local, aceitei o convite. Durante a semana o Canela ainda reforçou o convite, pronto é só torcer pro tempo colaborar. Saímos de Joinville, eu, o Canela, o Maikon e o Itamar, pedalamos até Garuva onde nos encontraríamos com a turma de Guaratuba, fechamos um grupo de uma duzia de ciclistas. Quando saí de casa o tempo estava ruim, o asfalto estava molhado e uns pingos caíram em mim. Pensei em abortar mas resolvi tocar um pouco mais, não estava em um bom dia. Me sentia fraco e parece que as pernas não obedeciam aos comandos. Quando me encontrei com o trio falei que não me sentia bem. O Canela disse que logo passaria e que não deveria desistir, foi o que fiz e quando chegamos em Garuva já estava melhor, foi só passar pelo pedágio que o mal estar desapareceu, subimos a serra de Curitiba com muita curiosidade, visto que era nossa primeira vez de bike. O tempo continuava fechado, e até comentamos que teríamos o desafio da subida, porém sem o visual lindo lá de cima. Mas pra nossa sorte o tempo mudou.









Durante a subida já era possível avistas o Morro com as antenas, na curva da santa paramos pra pegar água e reagrupar. Já estava perto da entrada do morro. Chegamos no Pesque e Pague na entrada e desembolsamos 10 pila por cabeça, mas valeu a pena. Pedalamos umas centenas de metros e encontramos a trilha da cachoeira, aproveitamos pra fazer um trekking, largamos as bikes no mato e jogamos uns galhos por cima pra camuflar e andamos uns 800 metros até o local. A trilha desce sinuosa e chega no paraíso.







Quando vimos o local ficamos maravilhados, o Maikon foi uma péssima influência, quando vimos ele estava dentro da água, eu e o Itamar pulamos atrás, água gelada, chegava a doer, na entrada parecia que ia congelar o pulmão depois acostumava.






Depois da sessão de congelamento saímos da água pra nos aquecer nas pedras ao redor da cachoeira. Voltamos pela trilha renovados pra subir o restante do morro, na cachoeira estávamos com elevação de 880 metros e no alto do Morro dos Perdidos a altitude é de quase 1500, ou seja tinha muita subida pela frente. A estrada dificulta um pouco, tem muitas pedras soltas, às vezes a bike perdia a tração com o solo, obrigando a colocar o pé no chão e buscar um ponto um pouco melhor pra pedalar, era preciso atravessar a bike na rua e então retomar a pedalada.









Mas o grupo estava forte, subimos pedalando, quando tinha que parar já aproveitava e tirava fotos, a vista vai ficando cada vez mais bonita. 






 Quando chegou a parte de concreto, tinha uma certeza, não era à toa o concreto, é porque a inclinação era forte, mas já dava pra ver as antenas bem pertinho, só tinha umas curvas e logo conquistamos o Morro dos Perdidos. 





 As nuvens encobrindo o litoral do Paraná.












  Lá em cima encontramos o casal de Joinville Wilson e Luciane



É fácil entender por que o nome de Morro dos Perdidos, quem sobe lá fica perdido com tanta beleza, só o que lembra a civilização é a rodovia que passa lá em baixo e o forte ronco das motos que ecoam pela montanha.
A descida é perigosa por isso desci com muita cautela, quando chegamos novamente no pesque e pague tiramos uma foto e partimos, todos já estavam com fome, o pessoal de Guaratuba tinham combinado um almoço em Garuva, mas acabaram sedendo e almoçamos todos na Lanchonete Alto da Serra, lugar simples mas que serve uma bela chuleta com polenta.








Depois do almoço que já era quase café da tarde veio a parte boa, descer até Garuva sem precisar pedalar. A descida da serra foi boa, tinha pouco movimento, o que facilitava a ultrapassagem dos caminhões que descem mais devagar. No pedágio nos despedimos dos amigos e seguimos pra Joinville.





Mesmo cansados, o quarteto não se entregava, viemos com velocidades sempre acima de 25 km/h. No Rudnick nos despedimos eu segui para o Vila Nova e o trio para o Iririu. Gostaria de agradecer ao Jocilei pelo convite ao quarteto representes da Equipe Jedbike e ao Cícero, Evanice, Ana Paula, André, Marcelo e a todos muito obrigado pela parceria, fechei o pedal com 145 km muito bem rodados e um senso de realização imenso. Espero reencontrar esta turma em novos desafios. 

Abraços e até a próxima aventura.



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