segunda-feira, 16 de maio de 2016

Guamiranga com Pedal sem Rotina

Recebi um convite do Cemim do Pedal sem Rotina pra pedalar em grupo no ultimo sábado. Dizem que convite não se nega, ainda mais se tratando de pedal. Me juntei a mais 34 ciclistas que aceitaram o convite. A equipe Jedbike e o Pedal das Gatas apoiando o Sem Rotina que virou um grupo só. Saímos do pórtico em direção à Guaramirim.



O professor Cemim tocou o bonde, paramos no posto Bruderthal já nas terras Guaramirenses, onde comemos o melhor pão com bolinho da região e ainda encomendamos uma meia duzia cada um pra volta.
Pegamos a região rural de Guaramirim chamada de Guamiranga, passamos por plantações de banana, mais banana, muito mais banana, já falei que tinha bananas? Pois é, fiquei com o cheiro delas impregnado nas roupas. Salvo os exageros, a região norte de Santa Catarina é realmente um forte produtor de bananas (segundo o IBGE, a produção de bananas dessa região abriga 12,5 mil hectares, o que corresponde, a 2% da área total de bananas do Brasil). 
Outro ponto de grande magnitude é a Praça Serafim José dos Santos que abriga a figueira Centenária, os ramos da figueira já tomam a maior parte da Praça, abrigando vários ninhos de pássaros, num instinto fraterno demos as mão e abraçamos a velha árvore. Acho que foi descoberto o motivo dela ser tão grande. É que alguns humanos desprovidos de qualquer senso de etiqueta e educação se abrigam entre as altas raízes pra fazer suas necessidades fisiológicas, ou seja aquilo que tem na cabeça. Em certos pontos o cheiro era insuportável.






Depois seguimos pela estrada Guamiranga, atravessamos a ponte de concreto e seguimos costeando o Rio Itapocú pela Estrada Bananal do Sul, falei que aqui tudo é banana. Por falar nisso, nessa região ninguém passa fome, a não ser, que não tenha a mesma sorte que a nossa. No decorrer do caminho, encontramos um cacho de banana madura, foi cortado e deixado do lado da rua. Não pensamos muito, visto que isto não tem valor comercial, a colheita da fruta se dá ainda verde. O produtor cortou e deixou ali à disposição pra qualquer ciclista esfomeado que encontrasse.


Depois atravessamos novamente o Rio Itapocú, agora com nível hard, pela ponte pênsil. Balançava mais que a Ponte do Rio que cai do Faustão (só quem nasceu em 1980 vai lembrar disso). Seguimos até a região do salto. Mas pra infelicidade da geral o bar que fica no local estava fechado juntamente com o acesso ao Salto. Uma pena que só ouvimos o barulho da água. 





O retorno foi com frio e com escuridão e alguns pegas com uns cachorros que insistiam em manter seus territórios que demarcaram com muito esforço, correndo e expulsando qualquer metido a ciclista que ousasse invadir sua área. Nem é preciso dizer que depois a risada é generalizada. Claro que só depois de restabelecer a respiração kkkk. Seguimos pelo mesmo caminho com a sensação de que o pão com bolinho estava prestes a acabar. Com o devido consentimento do professor, eu o Ivonei e o Dionei demos um sprint pra garantir que a encomenda fosse realizada. A galera invadiu a loja de conveniência do posto, não sobrou um pão com bolinho sequer. Depois de abastecidos e muito mais pesados do que chegamos, resolvemos sair. Ainda tinha os últimos 25 km, o qual percorremos preguiçosamente. Nesse pedal eu tive o fortúnio do roteiro ser perto do barraco, então fui o primeiro a chegar em casa, fechando a trip com 93,9 km rodados em ótima cia, em um dia muito divertido, mais um dia perfeito. 
Abraços e até a próxima aventura, e torcer pra sair o cheiro de banana da roupa.




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