quarta-feira, 2 de maio de 2018

Campos do Quiriri, Trekking com a Esposa

Durante a expedição já publicada no post passado sobre o Campos do Quiriri com os amigos, matutei por um bom tempo sobre a possibilidade de levar minha esposa para o referido local, fazendo uma versão um pouco mais light da aventura, pra não assustar muito, resolvi criar um trecking e amadureci a ideia no percurso da viagem até em casa. Apresentei a louca trip pra ela que de cara já aceitou e já foi pensar em alguém pra ficar com as crianças. Na madrugada de 1º de maio saímos de moto em direção à Tijucas do Sul, passando por Campo Alegre, na subida da serra uma chuvinha fina e fria, pensei em voltar, mas já estou acostumado com a umidade serrana e resolvi tocar até Laranjeiras e decidir lá. Logo a chuva parou e ficou apenas uma serração, fazendo as temperaturas caírem ainda mais.
Depois que deixa a rodovia tem 40 km de estrada de chão, o dia amanheceu e nos presenteou com uma linda paisagem.



Fizemos uma paradinha rápida pra dar um oi pro Vô Neno Rosa e pra vó Terezinha e logo seguimos caminho, dessa vez a moto não ficaria ali, iria ficar no rancho deles a 8 km dali, já na base da montanha. 



Deixamos a moto e partimos pra subida que já se começa em seguida, quase 4 km subindo até a pedra, mais 4 descendo. Fizemos o nosso café da manhã e partimos.






Logo em seguida achei dois galhos que usamos como bastão pra equilíbrio, ajudou bastante, principalmente nas partes escorregadias. 







Conversa vai conversa vem, ainda contanto pra ela das presepadas do domingo, e mostrando in loco cada detalhe, chegamos na parte onde se avista o objetivo da expedição, a pedra do Campos do Quiriri.






É emocionante o senso de superação que envolve quem chegou ali pela primeira vez, as belezas do local, o vento frio, a calmaria, dá vontade de ficar ali. A dona Andreza ergueu as mãos pro céu e agradeceu a merecida conquista, agora só falta voltar lá de bike. 





Neste passeio constatamos algo e vale a pena compartilhar, usar a camisa de ciclismo pra esta atividade foi uma sacada muito boa, é um tecido próprio pra atividade outdoors, transpirável e ainda tem os bolsos pra colocar pequenos objetos ou lanches. 






Enquanto estava lá em cima observamos que na estrada ao longe vinha alguns ciclistas, pra nossa surpresa eram o Cris e a Gi de Campo Alegre e seus amigos, a Gi e outras amigas estavam também fazendo trecking, o casal já pedalou conosco aqui na terrinha, fizemos uma foto e relembramos de histórias que só a bike pode proporcionar.



Nos abastecemos e partimos pra decida, as nuvens estavam se aproximando pelos vales, então a decisão de descer foi acertada. 




Pegamos a moto na base e na saída olhamos em direção à montanha em sinal de despedida, percebemos que as nuvens já haviam tomado conta, e logo a chuva começou a cair. No bate papo que tive com o vô Neno Rosa de manhã, perguntei sobre a possibilidade de voltar por Tijucas do Sul pela serra de Curitiba na BR 376, ele me passou a informação, decidimos voltar por lá, de qualquer modo a chuva iria nos alcançar. Passamos por belos morros, plantações, casas rurais, nos perdemos várias vezes, parava pra pedir informação, esse trecho era novidade pra mim, até que conseguimos sair na rodovia PR 281 aí sim já era conhecido por mim, já pedalei por aquelas bandas. Este roteiro é um 15 km mais longe, porém com menos estrada de terra. E logo chegou a BR 376 e com ela a serração e o frio, após a friaca da descida paramos no Rudnick pra tomar um café pra aquecer. Dali pra casa é só um pulinho. Chegamos cansados mas felizes pela aventura, foi cansativo pra mim, fazer de bike no domingo e a pé na terça feira. Minha esposa amou o lugar, a família quando viram as fotos ficaram animada pra ir lá, em breve faremos uma expedição alguns tios, primos, irmão e cunhados, esperem, já temo até a data marcada, só falta planejar os detalhes. Abraços e até a próxima aventura.

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