segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Rio do Julio ao Contrário

No ultimo sábado rolou aquele pedal de retorno pós comilança natalina, os panetones pesaram e atrapalharam nas subidas, a consciência pesada me lembrava a todo instante que não deveria ter abusado das uva passas hehe. Nos encontramos no pórtico da city e logo largamos pra um dia pra lá de especial, quando amanheceu, já estávamos na subida da Serra Duas Mamas, o sol apareceu timidamente, porém logo a neblina tomou conta e frechou tudo. 




No posto Mime fizemos aquela paradinha marota pra abastecimento e suprimento pra viagem. 






Partimos sem ver antecipadamente o que iríamos subir, a neblina cobria todas as montanhas ao redor de Xereda.  Subimos com a estrada um pouco molhada, o que grudava a bike no chão, quando chegamos no novo mirante o sol resolvel aparecer, e veio com tudo. 

Visão da primeira clareira






Visão na segunda clareira.

Com o aparecimento do sol, logo a estrada secou, o que contribuiu para o bom andamento do pedal. Depois de uns dias de chuvas, os animais despertaram pra saldar o lindo dia. Vimos um bugio, salvamos um filhote de canário que estava no meio da rua, e ouvimos uma sinfonia de cantos de pássaros e o lindo som da natureza.






O grande referencial da estrada do Rio do Júlio é a floração de Hortências, que de novembro à dezembro deixam o local ainda mais bonito. Pena que já estão bem queimadas, a colina da igreja, mesmo sem o tom azulado das flores tem seu encanto.





As representantes do time feminino.

Depois da paradinha pro almoço na igreja seguimos em frente, porque o sol estava rachando os cocorutos da galera. E ainda tinha a serrinha da Paciência pela frente. Quando chegamos no asfalto, o calor estava próximos a níveis insuportáveis. Pra nossa sorte tinha o Seu Rolando, o famoso tio da empada, pra tomar um caldo de cana gelado acompanhado de empadinhas.


Cada paradinha era estendida o máximo possível, parece que a galera se acostuma muito fácil à sombra e água fresca. Quando chegamos na descida da serra Dona Chica, demos muita sorte, sem trânsito a descida toda, a serra era só nossa. Em Pirabeiraba nos despedimos e cada um seguiu pro se cafofo, agradeço à todos pela parceria, certos que nos encontraremos em outros pedais.

Abraços e até a próxima aventura.

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