segunda-feira, 6 de junho de 2016

Salto do Engenho em Campo Alegre


Com saudades de pedalar em Campo Alegre e sem paciência pra esperar as temperaturas se elevarem por aquelas bandas, o sexteto maluco resolveu subir a serra. Expulso da cama pelo despertador que insistia em soar o toque da alvorada, acordando a casa toda, segui para o ponto de encontro, aos poucos chegaram o Cláudio, Alessandro, Itamar, Eduardo, Maiko, Fabiano que tinha outros projetos e nos acompanhou um trecho e depois seguiu carreira solo pras bandas do estado vizinho. A trupe seguiu e antes de chegar em Piracity um pneu furado na bike do Claudio. Sorte que estávamos a 50 metros do posto de gasolina, já aproveitamos e tomamos um café, aliás, um mega café, para uns e outros. Café da realeza. 





Quando em fim, decidimos sair da aconchegante loja de conveniência, peguei minha bike e o pneu estava furado, pra risada geral o Claudio que acabara de consertar o dele também estava furado novamente. Três pneus foi o record do grupo. Após a troca seguimos pra tentar recuperar o tempo.
À medida que a serra era conquistada, vinha de bônus o frio. O vento soprava pelo vale trazendo uma densa neblina, jogando ainda as temperaturas lá em baixo.


Encontramos o Taylor na subida.



Em poucos minutos a paisagem se transformou a cortina de nevoeiro foi subindo a serra até que nos alcançou.


O pneu traseiro da minha bike apresentou problemas, que me deixaram preocupado, achei que teria que abortar a missão. Estava totalmente torto, tirando toda a estabilidade da bike, numa avaliação mais minuciosa comprovei que o velho pneu estava condenado. Mas ia tentar ir até o fim. O problema é que a roda trancava o freio, deixando a bike muito pesada. Não foi fácil subir as morrebas depois da serra. Até que por uma obra do além a bike se soltou e voltou ao normal, pelo menos o freio, então pude pedalar melhor. Seguimos na antiga Estrada Dona Francisca, a original, mas antes uma paradinha pra comer pinhão na barraquinha ao lado da rua.














Foi muito bom desviar do caminho tradicional, e conhecer a linda paisagem da antiga estrada. Depois foi a vez de apreciar a bela Cascata Paraíso atras da prefeitura, e ainda no centro a Cascatinha. 










Depois fomos almoçar no restaurante no calçadão, as aparências não chamam a atenção, mas em compensação servem o melhor cordeiro no brejo da região. Depois do almoço o corpo esfriou, então tivemos a ideia de pedir alguns jornais velhos para o pessoal do restaurante, colocamos por baixo da camisa, o que ajudou muito a manter a temperatura próximo de níveis toleráveis. Isso ajudou a trupe ir em busca de mais um objetivo, o Salto do Engenho.






Encontramos um lindo passarinho azul no meio do caminho, como não voou, retiramos ele da situação de risco e colocamos ao lado da rua. O pobrezinho devia estar cansado. As paisagens serrana compensam o esforço da subida. A galera fez pose de Superman mostrando o jornal por baixo da camisa.




Depois da bela vista da cachoeira seguimos pra casa, ainda tinha um aniversário pra ir, mas já havia comprometido o horário, também com um visual deste. 






O frio da ida não foi tão cruel quanto o da volta, no Garmin marcava 8º C a neblina ainda mais densa nos aguardava na serra. Tão forte que chegava a molhar, a visibilidade era muito pequena, fiquei com medo que os carros não nos enxergassem. Dessemos a serra com bastante cuidado. Encontramos no mirante o Ivonei e o Bruno que foram fazer um pedal a tarde. Se juntaram a nós nos últimos km's desta trip louca, porque passar frio ao nível do mar se podemos subir a serra? Na última curva do cotovelo o Canela comprou um terreno, a roda da frente escorregou no piso molhado e foi pro chão, feito um gato conseguiu se levantar mais rápido que a queda. Em poucos segundos já estava no acostamento, meio pálido do susto e também com cara de quem não quer acreditar que caiu. Foi logo ver se não tinha quebrado a Leopoldina (sua bike), depois que viu que tinha levado umas esfoladas no joelho e a luva furou e ralou a mão, mas isso sara, se fosse na Leopoldina, aí é de chorar em alemon.......Em fim mais um belo pedal, em uma da regiões que mais aprecio pra pedalar e se desafiar. Quem não foi perdeu e quem foi sofreu. Mais 153 km pra conta. Abraços e até a próxima aventura.







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