domingo, 15 de novembro de 2015

Pedágio de Garuva

Na sexta feira à noite passei um Whats pro Eduardo convidando pra um pedal. Não tinha organizado nada ainda e parecia que o tempo iria contribuir. O trajeto original seria subir até o pedágio de Garuva e depois seguir até o pedágio de Barra Vela. Porém fizemos uma alteração de percurso no meio do caminho, devido ao forte calor que fazia. Quando o dia estava amanhecendo já demonstra indícios que o sol não estava pra brincadeira. Também depois de 45 dias sem aparecer, quando deu as caras, veio com vontade. 


Enquanto o Eduardo tirava uma foto do astro rei, e se perguntava qual fenômeno seria aquele? Tenho uma vaga lembrança. Feito o registro seguimos pelo interior na Estrada da Fazenda até o Posto Rudnick. O sol nos trouxe sorte, uma vez por mês o posto serve café da manha na faixa para os clientes, e hoje era o dia. Quando chegamos estavam arrumando a mesa, esperamos meia hora, depois nos esbaldamos num café com bolos e pão com linguiça acompanhados de um delicioso suco de milho geladinho. Feita as comilanças seguimos pra Garuva. O sol esquentando cada vez mais. 





Descansamos um pouco e pensamos em voltar outro dia pra subir a serra do estado vizinho. O movimento de caminhão era bem intenso, quem sabe voltar lá num feriado seja uma boa opção. O retorno foi pelo mesmo caminho sob um sol ainda mais escaldante. Na entrada de Garuva paramos num trutário abandonado, conheci este local em pleno funcionamento há um tempo, agora as ruínas nos chamaram a atenção. 


O castelinho do restaurante estava todo quebrado, os lagos das trutas estava invadido pelo mato, ficamos por ali enquanto fugia do sol. Na volta fizemos outra parada no Posto, onde a mesa ainda estava posta, se comemos novamente? imagina? não perdemos a chance de um boca livre. aproveitamos a estrutura do local e nos lavamos na torneira pra tirar o pó e depois nos emporcalhamos com protetor solar fator forte pra caramba. O calor estava demais o vapor que subia do asfalto nos dava um aviso, quase impossível pedalar nestas condições, cogitamos abortar, mas antes procurar um rio pra nos refrescar. Seguimos pela estrada Anaburgo pra chegar até o Rio Piraí. 





Nos refrescamos numa água geladinha, o local que escolhemos era bem raso, mas só o fato de sentar na água já refrescava. Não dava vontade de sair do rio, voltamos pra casa e procuramos um local na VX de Novembro pra almoçar. Apesar dos cafés no posto, a fome já estava pegando.






O calor desgasta bastante, apesar da alteração, fechamos o pedal acima dos três dígitos, com 106 km. Fica a dica, neste verão faremos pedais madrugadores, pra não ficar muito exposto ao sol. 

Abraços e até a próxima aventura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário