domingo, 23 de junho de 2013

Serra das Duas Mamas e Schroeder


Neste sábado não pude fazer o pedal matinal, porque a minha esposa tinha um compromisso e eu tive que ficar de babá da minha pequena. Porém ao meio dia quando minha querida voltou vi que o dia não estava perdido e resolvi fazer um pedal. Destino? Claro, a bela cidade de Schroeder, já fazia algum tempo que pretendia fazer este percurso.
Segui em direção ao Vila Nova, quando passei pelo viaduto da Br 101, peguei vento contra até o final da XV de Novembro. O problema, além do vento, era que estava muito gripado, as vezes tinha que parar para tossir, e recompor o fôlego (confesso que quase voltei para casa, isso porque só tinha pedalado na parte plana) estava com medo do que viria na serra.
Ao chegar na Rodovia do Arroz o vento amenizou e focou na lateral, então pude imprimir um bom ritmo até ao bar canarinho, onde peguei uma rua de barro e cheguei na estrada Blumenau. Daí em diante era caminho da roça até a subida da serra.



Paradinha na subida da serra para lanche e hidratação, porque a subida é power. 




Neste ponto minha condição física estava me prejudicando bastante, a respiração ofegante mesmo antes da subida era preocupante, mas por determinação ou teimosia, não quis abortar a missão. Segui num ritmo lento mas constante, sempre avante. Em alguns trechos desci e empurrei a bike. Levei uma hora pra subir.
Este percurso já havia feito de carro e moto, porém ainda não tinha percebido a beleza do local, sabia que tinha uma cachoeira próximo a rua, agora de bike tinha a oportunidade de encontrá-la.




Meu patrocinador natural de água, enchi minha garrafinha com uma aguinha geladinha.


Encontrei vários motoqueiros subindo, a maioria gritavam palavras de incentivo, e isso funcionava. Chequei em cima da serra na divisa de Joinville e Schroeder com um tempo exato de uma hora. 


Agora é só descer, uma descida louca e frenética cheia de curvas, depois da ultima curva vem uma reta aproveitei para dar uma puxada no pedal só pra sentir o vento na cara, a roda chegou a assoviar com o vento. Atingi um velocidade máxima considerável de 57,2 Km/h. 


Chegando no centro da cidade a monotonia tomava conta do local, também não era por menos, justo na hora do jogo do Brasil contra a Itália. Minha única contribuição como torcedor foi usar a camisa canarinho. Foto oficial na prefeitura com parada pra lanche e telefonema pra esposa, que também me atualizou sobre o placar do jogo.






Apenas um lembrete, leve sempre um saquinho para recolher seus lixos. 


Esta parada foi bem rápida porque o frio estava pegando. Segui para a saída da cidade, o sol já estava se despedindo do local e a lua dando o ar da graça.



Isto me fez lembrar que tinha um longo trecho pra seguir, então baixei a cabeça e força no pedal. Quando entrei na Rodovia do Arroz já estava escuro, a estrada tinha poucos carros, o que fazia com que os carros que vinha em sentido contrário utilizassem luz alta, nem todos baixavam ao cruzar por mim, aumento o risco de queda ou passar num buraco. Porém nada é mais animador quando se avista uma placa como essas.


Quando cheguei na XV de Novembro desativei o modo velocidade e ativei o piloto automático em modo passeio. Praticamente me arrastei cruzei o centro e cheguei no Bairro Iririú. Novamente no aconchego de meu lar. Onde minha esposa me esperava com um prato de macarrão para repor as energias.
Final de pedal com 92,59 km rodados de pura diversão. E 05:06 horas assando com o traseiro no selim da bike.



Abraços e até a próxima aventura.













Um comentário:

  1. Belo pedal Jedson. Fora o vento o resto estava ótimo mesmo. Além dos 92 km tem a altitude das mamas q tb merece respeito.
    Parabéns pelo empenho e disposição.
    Abs Cabelo

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