sábado, 6 de dezembro de 2014

Pedal à Piçarras

Hoje rolou aquele pedal. Depois de um mês sem pedalar em virtude de uma cirurgia, estava com vontade de fazer um bate e volta até Barra Velha e lancei o convite no grupo no Face. O Valdecir falou que tinha programado um até Piçarras com o sobrinho. Aproveitei a cia e formamos um pelotinho de três ciclistas, o Valdecir, o Ernesto e eu. Madrugamos em frente à Milium do Iririú e partimos pro pedal. A moçada estava empolgada e queria pedalar que até esquecemos de tirar a foto oficial da largada. Mas deixa pra lá viemos aqui pra pedalar e isso já é suficiente pra garantir a diversão. Seguimos pra BR 101 com uma temperatura agradável, porém sabíamos que a temperatura iria subir. Fizemos uma tocada só até o pedágio em Barra Velha. 






Achei interessante o transporte dessas pás de hélice de usina eólica. Se esquentar muito poderíamos usa-la como ventilador, faria um ventinho legal. hehe. Demos mais uma paradinha rápida na Parada Havan pra foto sob a estátua da liberdade e também pra dar a sensação de estar pedalando nas terras do tio San. SQN.




Até esse ponto era meu traçado original, mas como o pedal tava fluindo bem e a companhia do Valdecir e do Ernesto era boa, decidi seguir com eles até Picarras. Mais alguns kms de papo  e chegamos. Os planos deles eram outros eles iriam encontrar uns amigos na marina próximo a Penha, então nos despedimos no pórtico da cidade, segui até a casa da minha tia pra dar um oi e filar um café. Depois retornei por dentro, pela avenida que margeia a praia. 


A ida foi tranquila, porém o retorno foi pank. O sol resolveu mostrar seu ímpeto torrador de peles, somados com o mês longe do pedal o negócio foi cruel. Comecei a passar mal, estava perdendo muito sais, e parei numa lanchonete em Barra Velha pra comer um salgado. Isso ajudou bastante, porém o calor que fazia diminuía as forças. 




Quando cheguei na BR 101 peguei um vento no peito que ajudou a minar um pouco mais de energia, parei no Sinuelo pra reabastecer com água 0800. 


Dali pra frente o rendimento caiu mais ainda e o vento querendo me jogar pra trás. Desse ponto até a minha casa dá mais ou menos 40 km e foram percorridos com uma luta travada comigo mesmo, tentando não ceder à tentação de fazer um disk esposa e pedir apoio. Mas como gosto de sair e voltar pedalando descartei essa possibilidade. Me arrastei até em casa, onde minha esposa me esperava já preocupada comigo. Tomei aquele banho demorado, almocei e cama.



Gostaria de ter fechado os 150 km pra ficar um número mais bonito, mas deixa pra próxima afinal foram 148 km de diversão em ótima cia e fazendo o que gostamos, deixo uma frase usada pelo grande campeão Ricardo Pscheidt: As dores são grandes, mas nossa vontade é maior.

Abraços e até a próxima aventura.




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